A participação do trabalhador na fábrica: contrastes entre as propostas do modelo japonês e as propostas autogestionárias

Autores

  • Renato Dagnino Universidade Estadual de Campinas
  • Henrique Novaes Universidade Estadual de Campinas

Palavras-chave:

Participação dos trabalhadores, Autogestão, Pseudo-participação, Modelo Japonês, Capitalismo

Resumo

Este artigo é resultado de uma pesquisa sobre a participação do trabalhador na empresa. Ele contrasta as propostas de participação ensejadas pelo modelo japonês com as de viés autogestionário. A revisão bibliográfica apresentada, cobre um espectro que vai das estratégias gerencialistas para cooptar a força de trabalho até a defesa de uma sociedade governada pelos produtores associados. Nossa conclusão é que as estratégias gerenciais - e aqui se insere o modelo japonês - atacam o que poderiam ser considerados sintomas (e não, as causas) da alienação. Seu objetivo é que os trabalhadores decidam sobre tudo, menos sobre o essencial. Já as propostas autogestionárias propõem que o trabalhador participe da gestão dos problemas essenciais da empresa, da concepção de um novo tipo de processo de trabalho e da construção de uma sociedade produtora de valores de uso, de acordo com as possibilidades históricas. Existem entre elas diferenças que não se referem apenas ao grau de participação, mas à natureza desta participação. 

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Biografia do Autor

Renato Dagnino, Universidade Estadual de Campinas

P

Henrique Novaes, Universidade Estadual de Campinas

Doutorando no DPCT - Unicamp.

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Como Citar

DAGNINO, R.; NOVAES, H. A participação do trabalhador na fábrica: contrastes entre as propostas do modelo japonês e as propostas autogestionárias. Sociologias, [S. l.], n. 24, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/14969. Acesso em: 29 mar. 2024.