Ver e ser visto. O poder do olhar e o olhar de volta

Autores

  • Peter Anton Zoettl

Palavras-chave:

Visibilidade. Marginalidade. Portugal. Imigração. Drogas.

Resumo

Observações feitas durante uma oficina de vídeo participativo num bairro de imigrantes em Lisboa servem como ponto de partida para uma reflexão antropológico-visual sobre o “poder do olhar”. O olhar das instituições do estado e dos agentes do poder, tanto do estado como da sociedade (como, por exemplo, dos media), refletem relações de poder e consolidam-nas. Os habitantes dos bairros desprivilegiados da periferia são o objeto de um olhar que os constitui
na sua alteridade, e por meio do qual são apresentados, na sua “marginalidade imagética”, à sociedade portuguesa como um todo. “Exibir”, “ocultar” e “vigiar” são identificadas como formas “poderosas” de lidar com questões da visibilidade
pública, e como elementos de uma “gramática” e ordem sócio-espacial do olhar, vigente nos centros urbanos do país.

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Como Citar

ZOETTL, P. A. Ver e ser visto. O poder do olhar e o olhar de volta. Sociologias, [S. l.], v. 15, n. 34, 2013. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/44112. Acesso em: 19 abr. 2024.