A naturalização da identidade social precarizada na indústria do alumínio primário paraense

Autores

  • Attila Magno Silva Barbosa Universidade Federal de São Carlos

Palavras-chave:

Produção flexível. Terceirização. Precarização. Identidade social. Albras S.A.

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar em que medida o processo de terceirização em uma indústria de alumínio primário no município de Barcarena, no estado do Pará, produz diferenciações nas identidades sociais dos trabalhadores diretos e dos terceirizados. Como se sabe, os terceirizados possuem estatuto diferenciado no espaço de trabalho, o que os exclui da rede de benefícios oferecida pelas empresas. Nesse sentido, a sociedade passa a conviver não apenas com a fragilidade presente na relação salarial, mas também com o desmoronamento dos princípios reguladores da sociabilidade entre os trabalhadores. A hipótese levantada é a de que os estatutos mais precários que fundamentam a condição dos terceirizados se estendem por toda a constituição da vida social destes e lhes confere uma identidade social distinta. Foram realizadas 15 entrevistas com cada grupo de trabalhadores e duas entrevistas com dirigentes sindicais, também analisamos o acordo coletivo dos trabalhadores diretos com a empresa e os relatórios anuais desta desde o ano de 2003.

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Biografia do Autor

Attila Magno Silva Barbosa, Universidade Federal de São Carlos

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Como Citar

SILVA BARBOSA, A. M. A naturalização da identidade social precarizada na indústria do alumínio primário paraense. Sociologias, [S. l.], v. 12, n. 23, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/12724. Acesso em: 18 abr. 2024.