EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: POSSIBILIDADE OU DESAFIO PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE MENTAL?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54909/sp.v2i3.87136

Resumo

O presente artigo busca realizar um paralelo entre Educação Permanente em Saúde (EPS) e Política de Saúde Mental. As ações de EPS são possibilidades estratégicas de formação/capacitação dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde que podem estimular a maior e melhor qualificação dos profissionais, gestores e usuários dos serviços de saúde mental e, consequentemente, dar mais efetividade às ações de cuidado em saúde mental. O artigo está organizado em dois momentos. O primeiro trata das possibilidades e desafios do cuidado em saúde mental e o segundo argumenta sobre a possibilidade da qualificação do cuidado pela interação entre educação permanente e saúde mental. A EPS no contexto da saúde mental pode garantir aos usuários, profissionais e gestores a desinstitucionalização de determinadas situações de cuidado em saúde mental, bem como o protagonismo dos usuários na perspectiva de garantia de direitos, cidadania e transformação do contexto social ao qual estão inseridos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Daiane Schellin Berwaldt, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Graduada em Serviço Social, pela Universidade Católica de Pelotas (2006). Especialista em Serviço Social, Direitos Sociais e Competências Profissionais, pela Universidade de Brasília (2010). Especialista Formação Integrada Multiprofissional em Educação Permanente em Saúde, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul(2015). Mestranda em Ensino na Saúde, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Experiência Profissional através de atuação em Políticas Públicas, na área da Saúde e Assistência Social.

Referências

AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2007.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde, 2009 (Série B. Textos Básicos de Saúde).

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde mental. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 176 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 34).

CECCIM, R. B.; FEUERWERKER, L. C. M. O quadrilátero da formação para a área da saúde: ensino, gestão, atenção e controle social. Physis: Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 41-65, 2004.

CORDEIRO, B. C; SILVA, A. N. Curso em Ambiente Virtual de Aprendizagem: ferramentas de educação permanente para trabalhadores de saúde. In: SOUZA, A. C. et al. (Org.). Formação e educação permanente em saúde: processos e produtos no âmbito do mestrado profissional. São Paulo: Hucitec, 2016. p. 145-156.

FERNANDES, J. A.; CAMPOS, G. W. Reconhecer o patrimônio da reforma psiquiátrica: o que queremos reformar hoje. São Paulo: Hucitec, 2016.

LEWGOY, A. M. B. Supervisão de estágio em Serviço Social: desafios para a formação e exercício profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

LOPES, E. F. S. Educação para os trabalhadores em saúde: da educação fetichizada à educação dialógica. In: MACHADO, C. L; MANFROI, W. C. (Org.). Caminhos do novo e as resistências. Porto Alegre: Itapuy, 2011. p. 45-51.

MELO, M. S; QUELUCI, G. C; GOLVÊA, M. V. Guia de ensino prático na residência em oncologia: o uso da problematização para o desenvolvimento da autonomia no estudo. In: SOUZA, A. C. et. al. (Org.). Formação e educação permanente em saúde: processos e produtos no âmbito do mestrado profissional. São Paulo: Hucitec, 2016. p. 91-102.

MITRE, S. M. et al. Metodologias Ativas de Ensino-aprendizagem na formação profissional em saúde: debates atuais. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 13, supl. 2, p. 2133-2144, 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v13s2/v13s2a18.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2018.

PEREIRA, L. A. et al. Educação permanente em saúde: uma prática possível. Rev. Enferm. UFPE on line, Recife, v. 12, n. 5, p. 1469-1479, maio 2018. Disponível em: <https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/viewFile/231116/29010>. Acesso em: 18 nov. 2018.

SCARCELLI, I. R. Entre o hospício e a cidade: dilemas no campo da saúde mental. São Paulo: Zagodoni, 2011.

SOUZA, A. C. Estratégias de inclusão da saúde mental na atenção básica: um movimento das marés. São Paulo: Hucitec, 2015.

Downloads

Publicado

2018-12-20

Como Citar

BERWALDT, D. S. EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: POSSIBILIDADE OU DESAFIO PARA OS TRABALHADORES DA SAÚDE MENTAL?. Saberes Plurais Educação na Saúde, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 76–82, 2018. DOI: 10.54909/sp.v2i3.87136. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/87136. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Ensaios e debates