Conceito vivido de sobrevivente ao câncer de mama: direcionamentos para cuidados de enfermagem e saúde
Resumen
Objetivo: Desvelar o movimento existencial do ser mulher sobrevivente ao câncer de mama.
Métodos: Qualitativo, fenomenológico, com analítica heideggeriana a partir de 15 entrevistas, entre outubro de 2020 e janeiro de 2021, em um hospital de ensino mineiro. À construção das Unidades de Significação, seguiram-se momentos metódicos compreensivos.
Resultados: O ser-aí-mulher-sobrevivente-ao-câncer-de-mama se mostrou na cotidianidade, ocupada na manualidade dos afazeres dentro e fora de casa, movida pela impessoalidade e impropriedade. Desvelou-se o temor da morte, falatório, curiosidade e ambiguidade que a conduziram à decadência,vivenciada no mundo do tratamento e do seguimento, possibilitando ser-com. À angústia que se anunciou fugaz, seguiu-se a decadência que na maior parte das vezes a presença se mantém.
Conclusões: Reforça-se a necessária estruturação de linha de cuidados especializada e interdisciplinar, em que o cuidado centrado na escuta ativa e qualificada abarque a multidimensionalidade, vislumbrando a mulher nos aspectos que permeiam a sobrevivência ao câncer.
Palavras-chave: Neoplasias da mama. Sobreviventes de câncer. Pesquisa qualitativa. Enfermagem.
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