A construção cotidiana da greve na UFRGS: o movimento contra as reformas no final de 2016

Autores

  • André Dias Mortari UFRGS

Palavras-chave:

Administração, Administração Pública, Estudos Organizacionais

Resumo

Na segunda metade de 2016, vários acontecimentos movimentaram o cotidiano dos trabalhadores de todo o Brasil. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), técnicos-administrativos em educação e docentes deflagraram greves em oposição à então chamada PEC do Fim do Mundo e a Reforma do Ensino Médio.  Participando ativamente destes movimentos (um dos autores é técnico, a outra docente) e, ao mesmo tempo no fazer acadêmico estudando a obra de Henri Lefebvre, foi inevitável aproximar estes fazeres, organizando uma pesquisa-militante com o objetivo de analisar a construção cotidiana destes movimentos grevistas. O estudo da greve, através da vida cotidiana – este lugar de transição, encontros, interações e conflitos, permite compreender sua construção desde baixo, a partir do vivido e do viver, do individual e do coletivo. Além disto, destacam-se as ações e práticas que suspendiam a repetição e desafiavam a alienação.

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Publicado

2019-12-04

Como Citar

Mortari, A. D. (2019). A construção cotidiana da greve na UFRGS: o movimento contra as reformas no final de 2016. Revista Eletrônica De Administração, 25(3), 278–296. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/97261