Escola justa e organização escolar: a percepção de professores brasileiros do ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.21573/vol33n12017.67493Palavras-chave:
Educação e justiça, cidadania, gestão educacional.Resumo
O presente trabalho apresenta os resultados iniciais da pesquisa intitulada “Os significados de escola justa para estudantes e professores brasileiros da Educação Básica, para verificar o significado que estudantes e professores do ensino médio público e privado atribuem para justiça; identificar suas representações a respeito de escola justa e, discutir a organização escolar, a partir dos significados de escola justa atribuídos por esses sujeitos”. Nosso estudo recaiu sobre a estruturação da experiência escolar no sentido de tornar visíveis as (in)justiças que a compõem, sejam elas relacionadas com as (des)igualdades, com a redistribuição, com a falta de reconhecimento, com o desrespeito, com a não participação nos órgãos de decisão.Downloads
Referências
DUBET, F. Les Places et les chances. Repenser la justice sociale. Paris: La République de Idées/Seuil, 2010.
DUBET, François. O que é uma escola justa? Cad. Pesquisa, São Paulo, v. 34, n. 123, p. 539-555. dez. 2004. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742004000300002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 22 jun. 2010.
DUBET, F. Le déclin de l’institution. Paris: Seuil, 2002.
ESTEVÃO, Carlos Vilar. Educação, globalizações e cosmopolitismos: novos direitos, novas desigualdades. Rev. Port. de Educação, , vol.22, nº.2, p.35-52. 2009. ISSN 0871-9187.
ESTEVÃO, Carlos Vilar. Novas desigualdades, novos direitos e cosmopolitismos: para uma política educacional e uma administração da educação cosmopolíticas. Caderno de Pesquisa: Pensamento Educacional, volume 4, no. 7, jan-jun, 115-137. 2009.
ESTÊVÃO, Carlos Alberto Vilar. Educação, justiça e democracia: um estudo sobre as geografias da justiça em educação. São Paulo: Cortez, 2004.
FRASER, N. Justice Interruptus: Critical Reflections on the "Postsocialist" Condition. Cambridge: Routledge, 1997.
FRASER, N. Reenquadrando a justiça em um mundo globalizado. Lua Nova [online]. 2009, n.77,p. 11-39. ISSN 0102-6445. doi: 10.1590/S0102-64452009000200001.
FRASER, N. Reframing justice in a globalizing world. D. Held & A. Kaya (Eds.), Global Inequality. Cambridge: Polity Press, 2007, p. 252-272.
GEWIRTZ, S. Towards a contextualized analysis of social justice in education. Educational Philosophy and Theory 1, (1), 2006. p.69-81
GEWIRTZ, S. Conceptualizing Social Justice in Education: Mapping the Territory. Journal of Education Policy, 13(4), 2002. p. 469-484.
LYNCH, K. The Limits of Liberalism for the Promotion of Equality in Education. Association for Teacher Education in Europe - 20th Annual Conference, Oslo, 3-8 September, 1995.
MINAYO, M. O Desafio do conhecimento. São Paulo: Hucitec, 1996.
ORLANDI, Eni P. A linguagem e seu funcionamento. As formas do discurso. Campinas: Pontes, 1987.
POWER, S.; GEWIRTZ, Sharon (2001) Reading education action zones. J. Ed. Policy, 6, 1,
-51.
STURMAN, A. Social Justice in Education, Melbourne: ACER, 1997.
RAWLS, John. Uma Teoria da Justiça. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
SCHILLING, F. Igualdade, desigualdade e diferenças: o que é uma escola justa? Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 39, n. 1, p. 31-48, jan./mar. 2013
WALZER, M. Esferas da justiça: uma defesa do pluralismo e da igualdade. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
YOUNG, I. Justice and the politics of difference. Princeton: Princeton University Press, 1990.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Brasileira de Política e Administração da Educação de Associação Brasileira de Política e Administração da Educação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.