Graduando em filosofia pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) - BA, Ilhéus. O presente artigo é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso, cujo título é "Noção de consciência no pensamento heideggeriano de Ser e Tempo", sob orientação do prof. Doutor Rogério Tolfo. Tem interesse: História da Filosofia Contemporânea, História da Filosofia Moderna, História da Filosofia Antiga e Literatura Clássica.
Possui graduação em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Maria (1996) e mestrado em Filosofia também pela Universidade Federal de Santa Maria (1999). Doutorado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro Atualmente é professor da Universidade Estadual de Santa Cruz. Estudos na área de Filosofia, com ênfase em Fenomenologia-hermenêutica e Epistemologia.
Neste artigo, pretende-se explicitar o conceito heideggeriano de inautenticidade tal como desenvolvido em Ser e tempo de Martin Heidegger. Ao trazer à tona o sentido de poder-ser inautêntico, em contraste com poder-ser todo em sentido autêntico do Dasein, nota-se inicialmente que não se trata de uma relação de hierarquia em termos de superior e inferior, no sentido de que um indica uma existência melhor e o outro não, isto é, não implica em uma valoração moral, axiológica ou mesmo ontológica. Antes, estes conceitos se referem a determinados modos de existir, que dizem respeito a possibilidades de ser-no-mundo, nas quais o Dasein sempre tem compreensão. Ao cabo, destaca-se que o Dasein nunca está irrecuperavelmente perdido na inautenticidade, pois, em última instância, o ser-no-mundo – mesmo inautêntico – é, em essência, cuidado.