CLIMA E COTIDIANO: SENSITIVIDADE AOS TIPOS DE TEMPO NA ESCOLA

Autores

  • Valdirene Drehmer Universidade Federal de Pelotas
  • Bianca Marques Maio Universidade Federal de Santa Maria
  • Erika Collischonn Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-0003.97548

Palavras-chave:

Tipo de tempo, Percepção Climática, Ambiência escolar, Cotidiano

Resumo

Uma das facetas dos estudo de percepção climática diz respeito ao entendimento das reações psico-fisiológicas das pessoas à condições atmosféricas específicas. Durante o estágio supervisionado no ensino fundamental, etapa da formação de professores é preciso, por norma, realizar observações sobre o comportamento dos alunos em sala de aula. Neste trabalho, estas observações foram organizadas em planilhas e, subsequentemente também foram levantados dados a respeito dos estados momentâneos da atmosfera do dia em que foram feitas. Posteriormente, foram analisadas cartas sinóticas e imagens de satélite com o objetivo de definir o sistema atmosférico (massa de ar ou perturbação) atuante em cada um desses dias, para definir o tipo de tempo. Em relação aos tipos de tempo, foi utilizada a categorização de SARTORI (2016), que estabelece quinze tipos de tempo reunidos em três grandes famílias, associadas aos dois grandes grupos de sistemas atmosféricos que influenciam a fachada atlântica da América do Sul, principalmente no Rio Grande do Sul. O objetivo foi observar os alunos no intuito de verificar se há padrões específicos de comportamento em sala de aula conforme o tipo de tempo. Conclui-se que vários fatores além do tipo de tempo concorrem para os estados de ânimo e disposição para o estudo em sala de aula (horário da aula, atividade a ser realizada), mas há tipos de tempo que deixaram os estudantes mais irrequietos, enquanto outros, os deixaram mais calmos.

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Biografia do Autor

Valdirene Drehmer, Universidade Federal de Pelotas

Graduada do curso de Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Foi Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Trabalha em suas pesquisas através do Laboratório de Estudos Aplicados em Geografia Física (LEAGEF). É bolsista voluntária do Projeto de Ensino "Criação de uma coleção didática de minerais e rochas para o Laboratório Didático de Geografia Física". Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Ensino de Geografia Física. Aprovada no Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Geografia UFPEL.

Bianca Marques Maio, Universidade Federal de Santa Maria

Bacharel em Geografia pela Universidade Federal de Pelotas (2013). Mestre em Geografia (eixo- Análise Ambiental) pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pelotas. Discente do curso de Licenciatura em Geografia também da Universidade Federal de Pelotas. Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal de Santa Maria (2018). Integrante do Laboratório de Climatologia Ambiental e Subtropical (LaCAS), cujo laboratório está no Diretório de Grupos de Pesquisa no Brasil, do CNPq, podendo ser consultado no site http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/8330814406402566. Atua nas seguintes temáticas: Climatologia Geográfica, Clima Urbano, Clima e Saúde, Sistemas de Informações Geográficas, Planejamento Ambiental.

Erika Collischonn, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1987), mestrado (1998) e doutorado (2009) em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina (1998). Atualmente é professora Adjunto IV da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Climatologia Geográfica e Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: climatologia geográfica, ensino de climatologia, geocartografia nas áreas de saúde e segurança pública. Pesquisadora vinculada ao Grupo de Pesquisa "Espaço e Saúde" (UFPR/Curitiba). Integra a equipe de professores do Laboratório de Estudos Aplicados em Geografia Física - LEAGEF/UFPEL (http://ich.ufpel.edu.br/leagef/).

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Publicado

2019-11-19