Memória e sobrevivência em L’Image Manquante
Resumo
O artigo procura investir sobre a representação do hediondo e a (in)traduzibilidade das representações do genocídio a partir das discussões em torno do filme L’Image Manquante. Utiliza, como metodologia principal, análise fílmica narrativa e estilística, observada no contexto da produção dos discursos cinematográficos e na narrativa do autor, Rithy Panh, em seu processo de construir imagens elaboradas por figurações do incomum. No filme, tais desenvolvimentos estabelecem uma relação com a questão da memória, valendo-se da animação para acompanhar a narrativa sobre o horror nos campos Khmerianos e, ao mesmo tempo, narrar a experiência individual sobre a detenção concentracionária. Como principais resultados obtidos, destaca-se, a partir da análise fílmica, os seguintes apontamentos: (a) indissociabilidade entre o fluxo fílmico e evento traumático; (b) experiência cinematográfica e narrativa pessoal; (c) construção autobiográfica e importância da criticidade da imagem no cinema do cineasta.
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.19132/1807-8583201947.89-103
Intexto | E-ISSN 1807-8583 | Facebook | Google Scholar
Classificação Qualis: B1 - Comunicação, Informação, História, Letras/Linguística | B2 - Psicologia | B3 - Ciência Política e Relações Internacionais, Arquitetura, Urbanismo e Design, Ciências Ambientais, Interdisciplinar | B4 - Sociologia.
Programa de Pós-graduação em Comunicação | Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Rua Ramiro Barcelos, 2705 sala 519 - Porto Alegre, RS, Brasil | E-mail: Intexto @ufrgs.br
Membro Associação Brasileira de Editores Científicos
Signatária DORA (San Francisco Declaration on Research Assessment)