Arenas, naming rights e apelidos: estratégias discursivas e modelos de cidade na comunicação do Allianz Parque e da Arena Corinthians
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201637.292-312Palavras-chave:
Estádios. Arenas. Naming rights. Greimas. Lotman.Resumo
Com base em um diálogo entre a Semiótica discursiva greimasiana e pós-greimasiana e a Semiótica da cultura lotmaniana, como também em abordagens que defendem a complementariedade entre as duas e em confrontos mais pontuais com os estudos sobre a glocalização, o presente artigo propõe uma reflexão sobre os nomes e os processos de nomeação dos dois mais novos estádios de São Paulo: a Arena Corinthians e o Allianz Parque. Três são as questões que nos interessa discutir: as consequências semiótico-comunicacionais implícitas na passagem da denominação de estádio para aquela de arena; a reiteração, na cidade, da tendência mercadológica internacional que prevê a venda dos assim chamados naming rights dos estádios para empresas privadas; e a resistência implícita contra tal tendência manifestada por meio da celebração midiática do apelido Itaquerão – razão pela qual, segundo sua diretoria, o clube não teria ainda conseguido vender os direitos de nomeação da Arena.
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