O Pós-Fordismo na produção jornalística

Autores

  • Virginia Pradelina da Silveira Fonseca UFRGS
  • Paulo Henrique Rodrigues de Souza

Palavras-chave:

Jornalismo. Deadline. Pós-fordismo.

Resumo

Neste artigo, propõe-se uma reflexão crítica sobre as implicações do regime de acumulação flexível, fase atual do capitalismo monopólico, sobre o jornalismo impresso produzido no âmbito das indústrias culturais. Para isso, discute-se, primeiramente, o processo de mudanças inerente à transição do fordismo para o pós-fordismo nos conglomerados de comunicação. Num segundo momento, faz-se uma reflexão sobre as mudanças na organização do trabalho, com especial atenção para as novas habilidades e competências que passam a ser exigidas do jornalista num conglomerado em vias de se tornar uma organização multimídia. Por fim, analisa-se a compressão do tempo nas rotinas produtivas, particularmente sobre o deadline. Como objeto empírico de estudo, toma-se o jornal Zero Hora, do grupo Rede Brasil Sul de Comunicação (RBS), com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. A perspectiva teórica predominante é a Economia Política da Comunicação. Os procedimentos metódicos adotados foram pesquisa bibliográfica, entrevistas em profundidade e observação participante e sistemática.

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Biografia do Autor

Virginia Pradelina da Silveira Fonseca, UFRGS

Jornalista, doutora em Comunicação e Informação, professora do Departamento de Comunicação e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação (PPGCOM) da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Paulo Henrique Rodrigues de Souza

Jornalista, bacharel pela Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Como Citar

Fonseca, V. P. da S., e P. H. R. de Souza. “O Pós-Fordismo Na produção jornalística”. Intexto, nº 15, dezembro de 2008, p. 105-23, https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/4264.

Edição

Seção

Artigos