Análise da capacidade de predição de risco e validade da Morse Fall Scale versão brasileira

Autores

  • Janete de Souza Urbanetto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
  • Thiana Sebben Pasa Hospital Universitário de Santa Maria - Universidade Federal de Santa Maria
  • Hélio R. Bittencourt Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)
  • Flavia Franz Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Vitor Pena Prazido Rosa Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Su
  • Tânia Solange Bosi de Souza Magnago Universidade Federal de Santa Maria

Palavras-chave:

Estudos de Validação, Segurança do Paciente, Acidentes por Quedas, Enfermagem.

Resumo

Objetivo: Analisar o poder de predição de risco da Morse Fall Scale na versão brasileira (MFS-B).
Método: Estudo metodológico, longitudinal, com 1487 pacientes adultos de dois hospitais universitários do Rio Grande do Sul, Brasil. A MFS-B foi utilizada para avaliar o risco para quedas. A análise estatística englobou métodos multivariados (Análise Fatorial e Discriminante, curva ROC para determinar o ponto de corte ótimo). Pesquisa aprovada pelos Comitês de Ética das instituições.
Resultados: A melhor estimativa para predizer a queda foi no ponto de corte 44,78 da pontuação média da MFS-B, com sensibilidade de 95,2% e especificidade de 64%. A ocorrência de queda e a classificação de risco elevado foram significativas (p<0,00001).
Conclusões: Os resultados apontam para uma boa capacidade de predição de queda pela MFS-B, no ponto de corte para a classificação do risco elevado, conforme classificação original.
Palavras-chave: Estudos de validação. Segurança do paciente. Acidentes por quedas. Enfermagem.

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Biografia do Autor

Janete de Souza Urbanetto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Professora do Curso de Enfermagem da PUCRS.

Thiana Sebben Pasa, Hospital Universitário de Santa Maria - Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Enfermeira Assostencial do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).

Hélio R. Bittencourt, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

Estatístico. Doutor em Geografia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professor do Departamento de Estatística da Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Flavia Franz, Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Fisioterapeuta. Mestre em Pediatria. Professora do Curso de Fisioterapia da Pontifi cia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul

Vitor Pena Prazido Rosa, Pontificia Universidade Católica do Rio Grande do Su

Acadêmico do Curso de Enfermagem da PUCRS. Bolsista de Iniciação Científica CNPQ.

Tânia Solange Bosi de Souza Magnago, Universidade Federal de Santa Maria

Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Escola Ana Nery. Professora do Curso de Enfernagem da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Publicado

2017-01-30

Como Citar

1.
Urbanetto J de S, Pasa TS, Bittencourt HR, Franz F, Rosa VPP, Magnago TSB de S. Análise da capacidade de predição de risco e validade da Morse Fall Scale versão brasileira. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 30º de janeiro de 2017 [citado 28º de março de 2024];37(4). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/62200

Edição

Seção

Artigos Originais