Representações sociais sobre o adoecimento de pessoas com doença renal crônica

Autores

  • Maria Elisa Brum do Nascimento Universidade Federal do Paraná
  • Caroline Gonçalves Pustiglione Campos Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Maria de Fátima Mantovani Universidade Federal do Paraná
  • Cristiam Carla Volski Cassi Universidade Federal do Paraná

Palavras-chave:

Insuficiência renal crônica, Diálise renal, Saúde do adulto.

Resumo

Objetivo: Descrever as representações sociais de pessoas com doença renal crônica em hemodiálise sobre seu processo de adoecimento.
Método: Pesquisa qualitativa, descritiva, ancorada na teoria da representação social. Realizada no município de Ponta Grossa (PR), envolveu 23 adultos com doença renal. A coleta ocorreu entre fevereiro e novembro de 2012, por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados mediante o uso de análise de conteúdo categorial.
Resultados: Surgiu a categoria “significado do adoecimento renal”: constatação da fi nitude; além da categoria “sobrevivência”: o visível no adoecimento renal crônico. A representação de adoecimento revelou diferença e interrupção dos projetos de vida, e a hemodiálise significou perda de liberdade, prisão e estigma.
Conclusão: Considerou-se que os vínculos familiares e o papel social do indivíduo constroem representações determinantes para o cuidado.

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Biografia do Autor

Maria Elisa Brum do Nascimento, Universidade Federal do Paraná

Possui graduação em Enfermagem e Obstetricia pela Universidade Federal de Santa Maria (1986) e mestrado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2007); Doutoranda do Programa de Pós graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Paraná (2012/2015). Atualmente é professor adjunto da Universidade Positivo e avaliadora especialista do Instituto Paranaense de Acreditação em Serviços de Saúde. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Nefrologia, atuando principalmente nos seguintes temas: representação social e enfermagem

Caroline Gonçalves Pustiglione Campos, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Enfermeira. Mestre em Enfermagem UFPR. Atualmente é professora titular com dedicação exclusiva no Departamento de Enfermagem e Saúde Pública da Universidade Estadual de Ponta Grossa-Pr. (UEPG)

Maria de Fátima Mantovani, Universidade Federal do Paraná

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Paraná (1979), mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Catarina (1996) e doutora em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (2001). Atualmente é professora associada na Universidade Federal do Paraná, Coordenadora da Iniciação Científica e Integração Acadêmica da Pró- Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação . Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Médico-Cirúrgica, atuando principalmente nos seguintes temas: doença crônica, saúde do adulto, cuidados em enfermagem e educação em saúde.Foi Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Enfermagem de 2003-2007, e vice coordenadora em 2007-2009. Realizou estágio de pós doutoramento no Centro de Investigação em Ciências e Tecnologias da Saúde(CICTS) da Universidade de Évora- Portugal. Presta consultoria ad hoc a vários periódicos e pertence a Conselhos Editoriais de Revistas Nacionais e Internacionais. Pertence ao quadro de avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira- MEC e é integrante do Comitê Assessor da Área da Saúde da Fundação Araucária-Paraná.

Cristiam Carla Volski Cassi, Universidade Federal do Paraná

Enfermeira. Doutoranda em Ciencias da saúde pela Pontifícia Católica do Paraná PUC/PR. Docente Assistencial da Universidade Federal do Paraná. Curitiba, Paraná, Brasil.

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Publicado

2015-06-29

Como Citar

1.
Brum do Nascimento ME, Gonçalves Pustiglione Campos C, Mantovani M de F, Volski Cassi CC. Representações sociais sobre o adoecimento de pessoas com doença renal crônica. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 29º de junho de 2015 [citado 26º de abril de 2025];36(2):106-12. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/48183

Edição

v. 36 n. 2 (2015)

Seção

Artigos Originais

Licença

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