Capacidade para o trabalho de enfermeiros de um hospital universitário

Autores

  • Eunice Fabiani Hilleshein Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luccas Melo de Souza Universidade Luterana do Brasil - campus Gravataí
  • Liana Lautert Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Adriana Aparecida Paz Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Vanessa Menezes Catalan Grupo Hospitalar Conceição
  • Meíra Gonçalves Teixeira Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Déborah Bulegon Mello Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Saúde do trabalhador, Enfermagem, Satisfação no emprego, Condições de trabalho, Avaliação da capacidade de trabalho.

Resumo

Estudo transversal que avaliou o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e os aspectos sociodemográficos
e laborais de 93 enfermeiros de um hospital universitário. Os dados foram coletados por questionário e analisados
por estatística descritiva e analítica. A amostra foi predominantemente feminina (98,9%), com 41,7 (dp = 9,0) anos de idade, 63,4% têm companheiro, dormem 6,9 (dp = 1,3) horas por dia, 8,6% fumavam e 37,6% realizavam atividade física regular. O escore médio do ICT foi de 40,1 (dp = 3,7), indicando boa capacidade para o trabalho. Houve
correlações entre o ICT e idade (r = -0,22; p = 0,0394); tempo de trabalho (r = -0,23; p = 0,0295) e horas de sono
(r = 0,26; p = 0,0162). Enfermeiros que vivem sozinhos e os não fumantes apresentaram médias superiores no ICT
àqueles com companheiro e que fumam (41,3 e 39,6; 40,4 e 37,8; p = 0,0476). Hábitos saudáveis de vida como
dormir sete horas ou mais e não fumar associam-se positivamente com a capacidade para o trabalho.

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Biografia do Autor

Eunice Fabiani Hilleshein, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem (PPGENF) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Pesquisadora do Grupo Interdisciplar de Saúde Ocupacional (GISO) da UFRGS.

Luccas Melo de Souza, Universidade Luterana do Brasil - campus Gravataí

Enfermeiro. Doutorando em Enfermagem pelo PPGENF da UFRGS. Professor Adjunto do Curso de Enfermagem da Universidade Luterana do Brasil, campus Gravataí. Pesquisador do GISO.

Liana Lautert, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Enfermeira. Doutora em Psicologia. Professora do PPGENF da UFRGS. Líder do GISO

Adriana Aparecida Paz, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pelo PPGENF da UFRGS. Professora Assistente da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. Pesquisadora do GISO.

Vanessa Menezes Catalan, Grupo Hospitalar Conceição

Enfermeira do Grupo Hospitalar Conceição. Mestranda em Enfermagem pelo PPGENF da UFRGS. Pesquisadora do GISO.

Meíra Gonçalves Teixeira, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica de Enfermagem da UFRGS. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UFRGS/CNPq). Pesquisadora do GISO

Déborah Bulegon Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Acadêmica da Enfermagem da UFRGS. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC/UFRGS/ FAPERGS). Pesquisadora do GISO

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Publicado

2011-10-31

Como Citar

1.
Hilleshein EF, de Souza LM, Lautert L, Paz AA, Catalan VM, Teixeira MG, Mello DB. Capacidade para o trabalho de enfermeiros de um hospital universitário. Rev Gaúcha Enferm [Internet]. 31º de outubro de 2011 [citado 26º de abril de 2025];32(3):509. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/rgenf/article/view/18609

Edição

Seção

Artigos Originais