Violência no cotidiano de trabalho dos profissionais de saúde de uma unidade de pronto atendimento
Resumo
Objetivo: Analisar o cotidiano de trabalho de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), com ênfase na violência vivenciada pela equipe multiprofissional de saúde.
Método: Estudo de caso com abordagem qualitativa, realizado em uma UPA de Minas Gerais, Brasil. A coleta ocorreu entre agosto de 2020 e janeiro de 2021, por meio de observações, entrevistas e consulta a documentos. Os dados foram organizados no
MAXQDA2020® e submetidos à Análise de Conteúdo, com fundamentação no referencial teórico de cotidiano de Michel de Certeau.
Resultados: Participaram 31 profissionais de saúde. A violência contra os profissionais esteve relacionada ao tempo de espera, à falta de leitos para transferência e à limitação da entrada de acompanhantes. As principais agressões foram verbais, seguidas pelas físicas, praticada.
Considerações finais: O cotidiano da UPA era permeado pela violência laboral. Embora fosse regido pelas estratégias, que visavam organizar a assistência prestada, os profissionais adotavam táticas diante das adversidades.
Descritores: Violência no trabalho. Serviços médicos de emergência. Saúde ocupacional.
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