https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/issue/feed Desenvolvimento Rural Interdisciplinar 2021-03-28T15:57:46-03:00 Editoria DRInter pgdrint@ufrgs.br Open Journal Systems <img src="http://public/site/images/dkhn/CAPA.jpg" alt="" /> https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111903 Apresentação Editoria DRInter 2021-03-28T15:57:24-03:00 Daniela Dias Kühn daniela.kuhn@ufrgs.br Apresentação do número 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111904 Apresentação DRINTER 2021-03-28T15:57:26-03:00 Monique Medeiros mmedeiros@ufpa.br Angela May Steward angelamay@ufpa.br Apresentação DRINTER 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111911 Dos Bacurizais ás Roças: Ocupação e Uso dos Espaços no Território do Quilombo Bairro Alto, Salvaterra, Pará 2021-03-28T15:57:27-03:00 Mayara Gonçalves Lima mayamafds@gmail.com Angela May Steward angelamay@ufpa.br <p>O presente estudo visa registrar como os quilombolas da comunidade do Bairro Alto, Salvaterra, PA, Brasil, ocupam e utilizam o espaço do seu território. Tem foco específico nas práticas de manejo com destaque para o manejo do bacuri (<em>Platonia insignis</em>) no contexto de constantes conflitos territoriais e a intensificação do interesse comercial pelo bacuri nos últimos dez anos. O estudo tem uma abordagem antropológica baseada na etnografia, utilizando os seguintes métodos: observação participante, entrevistas estruturadas semiestruturadas e histórias orais. Dados secundários oriundos de pesquisas bibliográficas também foram incorporados. Os resultados demonstram que os quilombolas utilizam os diversos ambientes do território e dedicam-se a atividades de roça, criação animal, pesca, caça e extrativismo. As roças de mandioca e os quintais são importantes espaços produtivos que contribuem para o sustento das famílias. O manejo do açaí (<em>Euterpe oleracea</em> L.) e do bacuri destacam-se como as atividades extrativistas mais recorrentes na comunidade. A coleta do bacuri nas florestas intensificou-se nos últimos anos devido ao aumento da procura da fruta nos mercados regionais, nacionais e internacionais. Por sua vez, o aumento na demanda resultou em transformações importantes nos sistemas das práticas quilombolas. Essas correlações se materializam no fato de que para garantir a reprodução social do grupo, os quilombolas estão pleiteando o título definitivo das suas terras e organizando-se para o planejamento sustentável do seu território.</p> 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111912 Quintais Agroflorestais Amazônicos: o protagonismo das mulheres quilombolas no Baixo Tocantins, PA 2021-03-28T15:57:32-03:00 Odenira Corrêa Dias nira182017@gmail.com Marcelo Rodrigues Lopes marceloagro016@gmail.com Amália Aguiar agr.aguiar@gmail.com Monique Medeiros mmedeiros@ufpa.br Andréia Tecchio deiatecchio@yahoo.com.br <p>Esse artigo apresenta uma caracterização de quintais agroflorestais da comunidade quilombola de Porto Alegre, no Território do Baixo Tocantins, Pará, na qual destaca-se a relevância do trabalho feminino na condução desses espaços. A construção dos dados que embasam as análises se pautou em pesquisa bibliográfica, observação participante e entrevistas semiestruturadas. O uso do diário de campo e o registro fotográfico complementaram esses instrumentais. Foram envolvidas nessa pesquisa, realizada entre os anos de 2019 e 2020, 20 mulheres quilombolas. Os principais resultados apontam que esses quintais diversos, compreendidos como um tipo específico de Sistema Agroflorestal, abarcam distintas espécies vegetais e, por vezes, também animais, contribuindo significativamente com a nutrição saudável das mulheres da comunidade de Porto Alegre, de seus familiares e, quando chegam aos mercados da cidade de Cametá, até mesmo dos consumidores do contexto urbano. Ademais, esses espaços apresentam-se como instrumentos importantes à consolidação de autonomia e empoderamento feminino.</p> 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111901 “Mãe da Pobreza, a Bocaina é dos Quilombolas”: Notas Etnográficas sobre Território, Cultura e Sistema Agroalimentar em contexto de expropriação no Quilombo da Bocaina, Mato Grosso 2021-03-28T15:57:34-03:00 Renata Kelly Costa de Vilhena renatavilhena3@hotmail.com Flávio Bezerra Barros flaviobb@ufpa.br A partir de estudo de cunho etnográfico das memórias relacionadas aos aspectos históricos, do processo de expropriação territorial, bem como a chegada dos quilombolas nas duas localidades atuais para a formação das comunidades representativas do Quilombo da Bocaina, no município de Porto Estrela, Mato Grosso, foram registradas transformações ocorridas e refletidas após o processo de perda do território na década de 1970. Realizamos observação participante com a execução de entrevistas, registros fotográficos, conversas informais, e história oral. O histórico do quilombo retrata o processo de expropriação, além das diferentes formas de produção, preparo e consumo dos alimentos, evidenciando as atividades produtivas de agricultura, extrativismo, caça, pesca dentre outras, que vêm resistindo, afim de reviver o passado quando os atores sociais da pesquisa viviam na Bocaina. É perceptível que houve reduções nas atividades produtivas importantes para o autoconsumo e segurança alimentar das famílias, uma vez que os locais que essas famílias vivem atualmente não representam a dimensão que o território original possui. As famílias têm esperança da retomada de suas terras por meio de um processo judicial que garanta o direito de retorno. 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111914 Desafios das Organizações Sociais frente às transformações da pesca artesanal no Baixo Tocantins - PA 2021-03-28T15:57:38-03:00 Silvane de Freitas Marques silvanemarques01@gmail.com Francinei Bentes Tavares francinei@ufpa.br Lúcia Daiane Copetti luciacopetti@yahoo.com.br <p>O objetivo da pesquisa é discutir como, a partir dos impactos socioambientais decorrentes da diminuição da pesca na região do Baixo Tocantins-PA, os atores sociais relacionados aos movimentos sociais organizados buscaram fortalecer as iniciativas voltadas para a população pescadora. Foram adotadas metodologias qualitativas e quantitativas, sendo realizadas cinco entrevistas com os representantes das Colônias de Pescadores dos municípios do Baixo Tocantins. A pesca tem bastante importância econômica e social nesse território, mas a construção da Usina Hidroelétrica (UHE) de Tucuruí é tida como um dos grandes problemas para a atividade pesqueira, dentre outros fatores, como o aumento populacional da região. Os resultados indicam que os movimentos representativos dos pescadores buscaram se organizar por meio da demanda por políticas públicas e por iniciativas como os acordos de pesca nas comunidades ribeirinhas.</p> 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111917 A influência da Dendeicultura na Vila Comissário, em Concórdia do Pará-PA 2021-03-28T15:57:40-03:00 Lucas de Jesus Costa lucas.costaufpaedcampo@gmail.com Afonso Welliton de Sousa Nascimento lucas.costaufpaedcampo@gmail.com Raquel de Jesus Costa lucas.costaufpaedcampo@gmail.com Leonira Barradas Silva lucas.costaufpaedcampo@gmail.com <p>O objetivo desta pesquisa é analisar a influência da dendeicultura na Vila Comissário em Concórdia do Pará e apresentar as mudanças ocasionadas por esta atividade. O estudo foi realizado na Vila Comissário, localizada na zona rural do município de Concórdia do Pará. Possui caráter qualitativo e quantitativo, com entrevistas abertas e orientadas por um questionário, envolvendo 28 moradores entre eles agricultores, autônomos, aposentados e assalariados no dendê e no serviço público. Apesar de muitos moradores ainda trabalharem na agricultura familiar, não representam a maioria da vila. Algumas famílias optaram por uma renda mensal fixa fora do lote, tornando-se assalariados em uma empresa produtora de dendê. Desta forma, por meio deste trabalho observou-se a realidade das famílias que persistem em morar na vila, mesmo sem ter sua renda unicamente proveniente da agricultura familiar e sofrendo as influências da chegada da dendeicultura na região, das mudanças ocasionadas por meio da integração da agricultura familiar ao agronegócio do dendê e do assalariamento. Percebe-se com esse novo cenário, a predominância de assalariados e famílias pluriativas, combinando a atividade agrícola com o assalariamento.</p> 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111918 Pedagogia da Alternância e de Resistência: Experiências em Agroecologia na Escola Comunitária Casa Familiar Rural Hernani de Oliveira Franco (CFR-HOF) Médio Rio Moju/PA 2021-03-28T15:57:42-03:00 Patrícia de Brito Tavares patyp4643@gmail.com Eliana Teles elianteles@gmail.com <p>O artigo aborda a educação do campo focalizando as experiências da Casa Familiar Rural Hernani de Oliveira Franco (CFR-HOF), vinculada à associação comunitária das famílias da comunidade Pedreira e de sete outras comunidades distribuídas no médio e alto curso do rio Moju, município de Moju, nordeste paraense. A CFR-HOF congrega educandos identificados como ribeirinhos-extrativistas e agricultores familiares e tem na alternância pedagógica e na agroecologia, uma prática diferenciada de educação, que resiste a atuação direta e indireta do agronegócio nesses territórios. Nesse sentido, a pesquisa teve como objetivo analisar como se dá a dinâmica socioeducacional e as experiências de formação na CFR- HOF, enquanto estratégias de resistência ao monocultivo do dendê <em>(Elaeis guineenses),</em> que afeta suas plantações, e a prática de mineração, com a extração do seixo no leito do rio, que tem afetado seu próprio curso. Para compreender essa dinâmica, fizemos uso da observação participante, com entrevistas e rodas de conversas, nos concentrando nas atividades realizadas durante as alternâncias. Concluímos que esta modalidade de ensino tem em sua essência, um diferencial que diz respeito a sensibilidade, resistência e respeito à cultura dos povos que a escola/casa recebe.</p> 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar https://seer.ufrgs.br/index.php/revpgdr/article/view/111919 A Certificação Participativa de Orgânicos como Tecnologia Social: Estudo de caso da Cooperativa D'Irituia 2021-03-28T15:57:44-03:00 Philippe Jean Louis Sablayrolles philippe_sablayrolles@hotmail.com William Santos De Assis williamassis@ufpa.br <p>O trabalho analisa a viabilidade da certificação participativa de orgânicos para agricultores agroecológicos a luz de um estudo de caso envolvendo a cooperativa D´Irituia, localizada no nordeste paraense. Caracteriza a certificação participativa como tecnologia social através de revisão do papel das relações sociais na tecnologia e na inovação, pautando-se em uma visão crítica da legislação que regula a certificação de orgânicos, e no papel da certificação de orgânicos na construção social de mercados para produtos diferenciados da agricultura familiar. Apresenta a parceria entre pesquisadores e membros da cooperativa e as etapas de implantação da certificação participativa. Dentre os principais resultados do artigo, identifica quatro questões chaves para a viabilidade do processo: a estrutura social do grupo cooperado; sua capacidade de ajustes na esfera produtiva e organizacional; os problemas técnicos relacionados à transição para a produção orgânica, notadamente as questões de fertilização e de controle fitossanitário; a possibilidade de produção local ou aquisição de insumos orgânicos.</p> 2021-03-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2021 Desenvolvimento Rural Interdisciplinar