https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/issue/feedRevista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul2024-12-31T08:23:12-03:00Miguel Frederico do Espírito Santorevistaihgrgs@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul (RIHGRGS) é publicada desde 1860. Sua fundação, pelo Barão de Porto Alegre, foi o título de Revisa Trimensal do Instituto Historico e Geographico da Provincia de S. Pedro. Desde 1920, ela tem publicações regulares e é um meio relevante para difusão de conhecimentos sobre o Rio Grande do Sul e assuntos ligados à história e desenvolvimento das ciências no estado.</p> <p>A revista segue os padrões estabelecidos pelo Ministério da Educação para a escolha e publicação de obras intelectuais. As normas estabelecidas pelo MEC e pela QUALIS são adotadas como critério principal de publicação, sua área é a de <em>História</em>. A publicação do periódico é semestral, em versão virtual e objetiva publicar ao menos nove artigos submetidos para avaliação cega.</p> <p>Qualis 2020: B1. ISSN: 1678-3484. E-ISSN é: 2595-7031. A sede do Instituto Histórico e Geográfico é na Rua Riachuelo, 1317 – 90010-271 – Centro – Porto Alegre – RS – Brasil. O endereço eletrônico é o meio de contato principal: <a href="mailto:revistaihgrgs@gmail.com">revistaihgrgs@gmail.com</a>.</p> <p>É um periódico multidisciplinar que recebe artigos das áreas de História, Geografia, Patrimônio Cultural, Ciência Política, Direito, Literatura, Artes, Letras e outras, resguardado que estejam conectados ao estado ou que o insiram em estudos de abrangência nacional e internacional.</p> <p>A revista recebe prioritariamente contribuições inéditas de artigos científicos. A revista recebe artigos por três meios. Editais, editais de dossiês temáticos e fluxo contínuo. Editais gerais recebem artigos sobre os temas da linha editorial. Dossiês temáticos são sobre temas específicos e podem trazer características próprias que devem ser seguidas pelos que desejam submeter. A revista mantém fluxo contínuo e recebe artigos a qualquer momento em sua linha editorial. Os artigos submetidos em fluxo contínuo serão considerados para publicação assim que for concluída a sua avaliação. Os dossiês podem ter exclusivamente artigos submetidos para sua organização ou serem mistos, com artigos recebidos por editais e fluxo contínuo, conforme combinado com a organização de cada dossiê. Nos números com dossiês, serão considerados prioritariamente os artigos submetidos ao dossiê.</p> <p>De acordo com a relevância do conteúdo e pertinência temática, ela pode avaliar a publicação de produções como documentos, balanços bibliográficos, bibliografias temáticas, ensaios, resenhas, traduções, discursos, comunicações, publicações com circulação limitada. Estes itens, quando publicados, não serão identificados como artigos científicos e terão seções próprias.</p> <p><span style="font-weight: 400;"> </span></p>https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/144909PROJETOS2024-12-29T17:55:56-03:00Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sulihgrgs1@revista.com2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/144907CAPA, FOLHA DE ROSTO, FICHA CATALOGRÁFICA E MEMBROS 2024-12-29T17:46:01-03:00Revista IHGRGS ihgrgs@revista.com2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/144908APRESENTAÇÃO2024-12-29T17:47:33-03:00Miguel Frederico do Espírito SantoImalema1@ihgrgs.comVania Beatriz Merlotti HerédiaImalema2@ihgrgs.comWagner FeloniukImalema4@ihgrgs.comAntônio Carlos HohlfeldtImalema5@ihgrgs.comFábio KühnImalema6@ihgrgs.comHeinrich HasenackImalema7@ihgrgs.comGustavo Castagna MachadoImalema8@ihgrgs.comJosé Carlos da Silva CardozoImalema9@ihgrgs.comPriscila Pereira PintoImalema10@ihgrgs.comThais Nunes FeijóImalema11@ihgrgs.comCarlos Otaviano PassosImalema11@ihgrgs.comTiago Leles de OliveiraImalema12@ihgrgs.com2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/140982A HISTORIOGRAFIA DA IMIGRAÇÃO ITALIANA NO RIO GRANDE DO SUL2024-07-09T23:44:23-03:00Vania Beatriz Merlotti Herédiavbmhered@gmail.com<p>A historiografia da imigração italiana conta com vasta literatura produzida a partir de 1975. Essa literatura inaugura um processo de produção de conhecimento, que modifica as explicações gerais sobre o fenômeno imigratório. Muitas pesquisas foram realizadas com a finalidade de mostrar os efeitos da mobilidade humana, que constituíram o movimento de imigração italiana no Rio Grande do Sul, nos séculos XIX e XX, bem como as transformações que esse movimento provocou na construção da sociedade brasileira. Nessa direção, o estudo trata da produção da historiografia da imigração italiana no Rio Grande do Sul, com o objetivo de promover uma reflexão sobre a mesma e chamar a atenção para as principais referências e as diferenças existentes em cada tipo de produção, o que compreende a historiografia baseada em documentos oficiais, na produção acadêmica, na pesquisa regional, na literatura popular e na historiografia produzida por estrangeiros. O estudo, de natureza descritiva, usa fontes e acervos disponíveis nos arquivos públicos no país e fora dele, nas bibliotecas universitárias, nos repositórios dos programas de pós-graduação. A contribuição é sobre as obras e suas referências.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vania Beatriz Merlotti Herédiahttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141190L’EMIGRAZIONE ITALIANA NELLO STATO BRASILIANO DI RIO GRANDE DO SUL (1875-1914)2024-07-17T09:21:54-03:00Gianpaolo Romanatogianpaolo.romanato@unipd.it<p>I paesi verso i quali si diresse l’emigrazione italiana negli anni della grande fuga migratoria dalla penisola, tra la fine dell’Ottocento e l’inizio del Novecento, furono oggetto di costante attenzione da parte dei consolati di Roma. Consoli, viceconsoli, agenti consolari, ispettori li girarono in lungo e in largo, li radiografarono con la maggior precisione possibile e, al ritorno, scrissero dettagliati rapporti, alcuni molto ampi, in cui analizzarono i paesi visitati sotto il profilo geografico, climatico, economico, sociale, politico, produttivo. La loro attenzione si rivolse in particolare alle condizioni della vita quotidiana: viabilità, trasporti, prezzo dei generi alimentari e di consumo, possibilità abitative e lavorative, sicurezza e tutele, rapporto con la popolazione locale, convenienza o meno di emigrarvi. Questi rapporti furono pubblicati sulle riviste del Ministero degli Affari Esteri: prima il “Bollettino consolare” (1861-1887) poi il “Bollettino del Ministero degli Esteri” (a partire dal 1888), infine il “Bollettino dell’emigrazione”, che iniziò le pubblicazioni nel 1902 e fu attivo fino al 1927. Alcune apparvero in due ampie raccolte curate dal Mae fra il 1893 e il 1908 con il titolo <em>Emigrazioni e colonie</em>. Lo scopo di questa documentazione era duplice: da un lato fornire tutte le informazioni necessarie a chi voleva lasciare l’Italia; dall’altro aiutare la classe dirigente – parlamento, governo, amministratori pubblici, locali e nazionali – a inquadrare e comprendere un fenomeno che stava assumendo proporzioni sociali imponenti e che non poteva essere abbandonato a se stesso.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gianpaolo Romanatohttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/142275O PAPEL DA DIRETORIA DE TERRAS E COLONIZAÇÃO NO PLANEJAMENTO URBANO DO NORTE RIO GRANDE DO SUL ENTRE OS ANOS 1907 E 19282024-09-07T15:10:18-03:00Clarissa Maroneze Garciaclarissamaroneze@hotmail.comDaniela Marzola Fialhodfialho.voy@terra.com.br<p>Este estudo objetiva evidenciar as ações da Diretoria de Terras e Colonização (DTC) para o planejamento urbano e regional da metade norte do estado do Rio Grande do Sul (RS). Entre o final do século XIX e início do século XX, a política de colonização por imigração empreendida pelo governo estendeu-se para essa zona – ainda pouco ocupada para estes fins em razão da topografia difícil e densas florestas. Ao ser transferida da esfera federal para estadual em 1889, a DTC foi criada para gerir a colonização em 1907. No âmbito de suas competências, busca-se responder qual foi o papel deste órgão público no projeto político de modernização e desenvolvimento econômico do RS até 1928. Dentre as práticas do governo para o desenvolvimento do capitalismo estava o povoamento do território, a diversificação econômica e a melhoria dos transportes para a circulação dos produtos da área colonial. Buscando atender essas demandas, a DTC estabeleceu a criação de novas colônias amparadas por sedes urbanas, um Plano Geral de Viação e estudos das quedas d’água com potencial de energia hídrica para a região norte.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Clarissa Maroneze Garcia, Daniela Marzola Fialhohttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/139453GEMELLAGGIOS ENTRE BRASIL E ITÁLIA: LIAMES HISTÓRICOS DE IDENTIFICAÇÕES COLETIVAS E TERRITORIAIS 2024-06-21T13:31:29-03:00João Carlos Tedescojctedesco@upf.br<p>O texto aborda alguns dos processos atuais que configuram ligações associativas e de identificação étnico-territorial entre descendentes de imigrantes italianos e suas regiões de origem. Os acordos de <em>gemellaggi</em> são expressões atuais desse processo. Eles se evidenciaram a partir de 1990 e são efetivados, com maior expressão, no centro-sul do país. A partir de pesquisas de campo na região do Vêneto, na Itália (2017, 2019 e 2023), bem como em municípios do norte e nordeste do Rio Grande do Sul que possuem acordos, evidenciamos que há um grande dinamismo: buscam-se congregar territórios, identificações grupais, negócios, migrações tuteladas e redes transnacionais. Com isso, formas variadas de associacionismo seguem seus cursos no tempo, e as italianidades são reconfiguradas.</p> <p> </p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 João Carlos Tedescohttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/140014NOTAS SOBRE A ITALIANIDADE DE ARQUITETURA SUL-RIOGRANDENSE2024-07-03T23:30:48-03:00Gunter Weimergunterweimer@gmail.com<p>Este artigo faz uma análise da evolução da linguagem barroca e clássica na arquitetura erudita do Brasil no sentido da avaliar sua relação com a matriz italiana destas linguagens. Como fonte de pesquisa, foram analisados os projetos de construção encaminhados à Prefeitura de Porto Alegre no período de 1892 a 1957 no intuito de avaliar o índice de pregnância das diversas linguagens arquitetônicas no período empregadas bem como sua distância da matriz italiana destas linguagens. Na segunda parte, faz uma análise da adaptação da arquitetura popular do norte da Itália ao meio ambiente do Rio Grande do Sul. Discutem ainda, os subterfúgios adotados pelos imigrantes peninsulares na implantação de modelos urbanos alternativos aos traçados das cidades implantados por via governamental.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Gunter Weimerhttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141176A URBANIZAÇÃO NA COLONIZAÇÃO ITALIANA NO RIO GRANDE DO SUL: O CASO DE CAXIAS DO SUL2024-07-25T00:51:27-03:00Roberto Fogaça do Nascimentoroberto.rfn@alumni.usp.br<p>A sede da Colônia Caxias começou a ser ocupada em meados de 1876, mas seu projeto “urbanístico” só foi organizado definitivamente em fins de 1878, sendo posto em prática a partir do início de 1881. O modelo urbano escolhido foi o do tabuleiro de xadrez, com longa trajetória histórica, utilizado principalmente em zonas de colonização. O trabalho acompanha a legislação do Império do Brasil sobre a colonização e a imigração e suas diretrizes urbanísticas. A partir desses aspectos de investigação é que se pôde criar o panorama geral para compreender a escolha e execução do tabuleiro de xadrez como modelo de cidade na serra do nordeste do Rio Grande do Sul.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Roberto Fogaça do Nascimentohttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141214AS CELEBRAÇÕES DO 20 DE SETEMBRO ENTRE OS IMIGRANTES ITALIANOS NO RIO GRANDE DO SUL2024-09-07T11:26:05-03:00Antonio de Ruggieroantonio.deruggiero@gmail.com<p>Este artigo pretende reconstruir os eventos mais significativos e as dinâmicas que marcaram as celebrações festivas carregadas de significados identitários, organizadas a cada 20 de setembro pelos imigrantes italianos no Rio Grande do Sul, entre o final do século XIX e o início do século XX. Esta data representou por muito tempo a maior comemoração cívica na Itália, pois lembrava o evento da “Tomada de Roma” pelo exército italiano, quando em 1870 se completou o processo de unificação política da península com a anexação do Estado Pontifício. Através de uma análise de conteúdo dos principais jornais publicados em Porto Alegre, se reflete também a respeito da ressignificação de uma festividade “compartilhada” com os gaúchos -que no mesmo dia lembravam o início da Revolução Farroupilha- como possibilidade de maior afirmação e diálogo com a sociedade de acolhimento.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Antonio de Ruggierohttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/140768A EDIFICAÇÃO DOS PRIMEIROS TEMPLOS METODISTAS DO RIO GRANDE DO SUL NA COLÔNIA ITALIANA2024-07-09T14:40:07-03:00Vicente Martins Dalla Chiesavdchiesa@gmail.com<p>Pretende-se, neste trabalho, descrever o contexto em que ocorreu a edificação dos primeiros templos construídos pelas comunidades metodistas na região colonial italiana da encosta superior do Nordeste Gaúcho. Iniciada ali em 1887, a atividade da Igreja Metodista atingiu, inicialmente, três localidades onde, em um espaço de tempo relativamente curto, as pequenas comunidades metodistas, compostas por menos de cem pessoas ao todo, puderam dispor de sólidas igrejas construídas em terrenos de sua propriedade, o que não ocorreu na capital do estado, Porto Alegre, onde a presença metodista era um pouco mais antiga, mas as primeiras igrejas só surgiram na segunda década do século XX. Objetiva-se detalhar como, nas duas primeiras décadas de presença metodista na região colonial italiana (RCI), as comunidades viabilizaram o acesso a bens de raiz e construíram igrejas, levando em conta a presença de uma missão metodista americana, operando a partir do Uruguai, e o fato de que os grupos metodistas locais eram, nesse período, compostos exclusivamente por imigrantes de língua italiana e seus filhos. No decorrer do texto, serão oferecidos dados que permitem estabelecer uma cronologia dessa atividade de edificação e aquisição de propriedades destinadas ao culto religioso. Será também apresentada uma possibilidade de interpretação para o pioneirismo do metodismo local na edificação de templos em relação às demais áreas do Estado do Rio Grande do Sul, utilizando-se conceitos de Peter Berger sobre a simbologia em diferentes denominações religiosas.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vicente Martins Dalla Chiesahttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141075LETTERATURA E STORIA DEI COLONI VENETI IN BRASILE NELL'OPERA DI DON PORRINI PADRE CARLISTA2024-09-07T16:16:24-03:00Emilio Franzinaemilio.franzina@gmail.com<p>Per quanto non dominante all’interno della letteratura storiografica dedicata in via generale alla Chiesa cattolica di fronte alle migrazioni nei secoli XIX e XX – quando, com’è stato spesso notato da Matteo Sanfilippo, già quella relativa ai secoli precedenti poteva apparire per documentazione “di tutto rispetto sin dal Medioevo”- la sezione degli studi sugli emigranti italiani e gli ordini missionari dediti alla loro cura fra Otto e Novecento (in particolare salesiani e scalabriniani nonchè, per molti versi “a parte”, bonomelliani) occupa uno spazio a sè non solo in rapporto al carisma dei fondatori o agli intendimenti e agli scopi delle nuove congregazioni, bensì pure per come illustra e analizza l’azione di quanti ne furono a diverso titolo i maggiori protagonisti anche a prezzo di sacrificare, confinandoli sovente sullo sfondo, la maggior parte dei loro comprimari</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Emilio Franzinahttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141078OS PADRES PALOTINOS E SUAS INSERÇÕES NA REGIÃO CENTRAL DO RIO GRANDE DO SUL: CATOLICISMO, PODER E IMIGRAÇÃO ITALIANA2024-07-25T00:53:56-03:00Algir Facco da Silvafacco.sm@gmail.comMaria Catarina Chitolina Zaninizanini.ufsm@gmail.com<p>O presente artigo tem por objetivo apresentar e analisar alguns elementos presentes na inserção dos padres palotinos na região central do estado do Rio Grande do Sul, Brasil, especialmente entre os imigrantes italianos e seus descendentes. Por meio de pesquisa bibliográfica, documental e entrevistas, buscou-se conhecer o processo de chegada desses religiosos na região, em finais do século XIX, e sua inserção na colônia italiana local e na região. Seu projeto missionário era o de seguir as diretrizes da Cúria Romana, o que fez com que enfrentassem dificuldades devido à rigidez de alguns pressupostos da catolicidade trazida. Entre seus opositores estavam padres diocesanos locais, líderes da comunidade e grupos anticlericais que, na época, também estavam entre os imigrantes italianos, como a maçonaria, por exemplo. No ano de 1896, assumem a paróquia de Santa Maria, maior cidade da região. Eles passam a ter um importante papel na política local, sendo agentes de consolidação do poder da Igreja Católica. Naquele contexto social, os palotinos souberam se inserir no jogo político de forma decisiva e consolidar também seu importante papel no sistema educacional regional.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Algir Facco da Silva, Maria Catarina Chitolina Zaninihttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/140990VOZES FEMININAS: MEMÓRIAS SOBRE A RELIGIOSIDADE NA VIDA DOS IMIGRANTES ITALIANOS E SEUS DESCENDENTES2024-07-09T14:33:14-03:00Cristiane Bondan Raampazzocristianerampazzo@yahoo.com.brGerusa Bondangerusabondan@gmail.comAlexandra Spoltialexandraspolti@gmail.com<p>O sistema patriarcal, que sempre reforçou a importância do masculino, relegou às mulheres condições secundárias e de inferiorização na sociedade. Nesse sentido, no presente artigo, escuta-se o que as mulheres têm a dizer sobre o passado vivido na região de maior concentração de colonização italiana do Estado do Rio Grande do Sul acerca da igreja como instituição e dos padres como seus representantes, e sobre a influência por eles exercida no cotidiano dos imigrantes. Para tal, foram entrevistadas dez mulheres, todas com mais de oitenta anos de idade, que tenham algum vínculo com a questão da italianidade. A intenção é poder perceber como essas descendentes dos imigrantes italianos veem hoje esse passado, e o modo como a religião – a igreja e os padres – atuou no sentido de manutenção da situação vigente à época.</p>2025-01-27T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cristiane Bondan Raampazzo, Gerusa Bondan, Alexandra Spoltihttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141208MANEIRAS DE “FAZER A AMÉRICA”: O PERCURSO DE UM IMIGRANTE NA COLÔNIA CONDE D’EU2024-09-07T15:31:37-03:00Maíra Vendramevricamaira@yahoo.com.brDaniele Turcato Biffidanieletb2000@gmail.com<p>O presente artigo busca analisar o percurso de um imigrante italiano que se estabeleceu na Colônia Conde D’Eu (atual Garibaldi), localizada na região nordeste do Rio Grande do Sul, nas últimas décadas do século XIX. Diferente da grande maioria dos estrangeiros que chegaram aos núcleos coloniais, Achilles Brogiolli abriu uma casa de comércio, destacando-se como um dos principais comerciantes do lugar. Através de um processo-crime, no qual aparece envolvido, foi possível abordar as comunidades coloniais como espaços marcados por tensões, conflitos e mecanismos de domínio dos comportamentos reprovados moralmente. O reforço dos vínculos sociais e a instituição de lugares onde as afinidades, identidades e controles eram estabelecidos, aparecem como iniciativas que garantiram a constituição de poderes territoriais. A participação do imigrante Brogiolli em diferentes esferas agregativas, que não eram apenas étnicas e locais, garantiu que alcançasse destaque econômico, social e político na região colonial. Logo, o estudo da referida trajetória surge como uma via que possibilita pensar sobre as diferentes escolhas, estratégias, dificuldades e caminhos percorridos pelos estrangeiros que migram para o Brasil para “fazer a América”.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Maíra Vendrame, Daniele Turcato Biffihttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/140954TRENTINOS E ITALIANOS NA PERIFERIA DA COLÔNIA BLUMENAU2024-07-09T14:20:06-03:00Norberto Dallabridanorberto.dallabrida@udesc.br<p>A Colônia Blumenau, localizada no Médio Vale do Itajaí-Açu e parte integrante da Província de Santa Catarina, foi formada inicialmente por alemães, mas, a partir de 1875 passou a ser ocupada por imigrantes trentinos e italianos. Inicialmente estabeleceram-se na Colônia Blumenau os trentinos, súditos do Império Austro-Húngaro de fala italiana, e, em seguida, os italianos – especialmente do Vêneto e da Lombardia. Este artigo procura compreender duas dimensões da colonização empreendida pelos imigrantes trentinos e italianos na periferia da Colônia Blumenau desde a chegada da primeira leva deles (1875) até a Primeira Guerra Mundial. Por um lado, procura colocar o foco sobre a ocupação do espaço colonial, baseado na pequena propriedade familiar policultora, mas também acerca da constituição de sociedades cooperativas. De outra parte, explora a nucleação comunitária em torno das capelas identificadas pelo santo padroeiro, bem como pela disputa pela sede paroquial, que conferia distinção social. Por meio do estabelecimento de sedes paroquiais e de cooperativas, esses imigrantes lutaram por sua autonomia religiosa e econômica em relação ao domínio germânico na Colônia Blumenau.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Norberto Dallabridahttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/141746IFSUL PASSO FUNDO: CONEXÕES COM A EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA NO BRASIL E AS RELAÇÕES DE PODER LOCAL (2006-2023)2024-08-12T16:55:06-03:00Cibele Bareacibelibarea@ifsul.edu.br<p>A criação dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) foi uma política importante de governo para o Brasil e para muitos municípios que foram contemplados por esse programa. Nesse sentido, esse artigo visa discutir e organizar os acontecimentos e interações ocorridas no processo de implantação e consolidação do IFSul no município de Passo Fundo (RS), no período de 2006-2023, abordando as conexões com as demandas da educação tecnológica no Brasil e as relações de poder local. Para isso, busca-se analisar fontes bibliográficas, jornalísticas e documentais, contextualizando-as e também dialogando com conceitos de história e região, identidade e poder local. As fontes permitem identificar diferentes relações de poder e tendências de ordem ideológica, social, política e cultural.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Cibele Bareahttps://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/144904SÓCIOS DO IHGRGS - LEMBRANÇAS2024-12-29T17:14:37-03:00Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sulihgrgs1@revista.com<p>O ano de 2024 ficará marcado por uma calamidade que vai ser mo tivo de lembranças por muitos anos. A enchente que, em maio deste ano, fez do nosso estado uma região assolada pela catástrofe, certamente deverá ser referência em todas as memórias produzidas a partir daí. Nesse sentido, o IHGRGS vai buscar participar, como sempre, buscando registrar os episódios que formaram nossa história. Ainda assim, não podemos nos furtar em relembrar nossos integrantes que, se ainda estivessem conosco, certamente estariam – cada um à sua maneira – relatando tais episódios e discutindo-os de forma qualificada. Para marcar esses eventos, publicamos textos de autoria de nossos homenageados, como forma de registrar suas relativas efemérides, e lembrar sempre que a postura crítica, de análise e interpretação da realidade, é marca registrada de nossa instituição, e seguirá dessa forma frente a todos os desafios que teremos nos próximos anos.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/142045O SENTIDO HISTÓRICO DA REVOLUÇÃO DE 19232024-08-21T10:11:34-03:00Gunter Axtgunteraxt@mprs.mp.br<p>O artigo procura se debruçar sobre as perspectivas propostas pela historiografia na explicação das causas e consequências da Revolução Libertadora, no Estado Rio Grande do Sul, que culminou com o Pacto de Pedras Altas, assinado em 14 de dezembro de 1923. O texto se propõe as refletir sobre o sistema que estabelecia relações entre política e guerra compreendendo a existência de cinco condições essenciais dispostas na base da eclosão de um fluxo revolucionário: narrativa agregadora, liderança carismática, capacidade de mobilização de efetivos e de recursos bélicos, contexto político nacional e regional propicio e cenário econômico adverso. Percebe-se, assim, estarem estas condições presentes na conjuntura de 1893, assim como na de 1923, não se verificando o mesmo em outras oportunidades. A revolução de 1923 é percebida como um evento nacional, muito mais do que regional, que não apenas foi degrau e alavanca para a Revolução de 1930, como importou em mudanças institucionais com desdobramentos importantes na história brasileira, como a fundação da jurisdição eleitoral.</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Dr.https://seer.ufrgs.br/index.php/revistaihgrgs/article/view/137131FAMÍLIA E DIVISÃO DE HERANÇAS NA FAZENDA DO SOCORRO-RS ENTRE O SÉCULO XIX E XX2023-12-04T18:09:55-03:00Andréa Pagno Pegoraroapagnopegoraro@gmail.com<p>Este artigo tem como fundamento analisar as interações vigentes nos núcleos familiares e suas possíveis implicações no momento de partilha e divisão de bens. Buscamos refletir também sobre as dinâmicas de trocas de favores e, relações de compadrio, aspectos presentes nas relações sociais e familiares durante o final do século XIX e início do século XX. Os estudos estão alicerçados em uma das fazendas mais antigas do município de Vacaria-RS, a fazenda denominada Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. As fontes de pesquisa utilizadas são os inventários <em>post-mortem</em> de José Joaquim Ferreira (1872), Luiz Jacintho Ferreira (1896) e Ottília Ferreira Brito (1904), recorrendo também as descrições de testamentos presentes nos mesmos documentos, entre outras fontes encontradas no Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS).</p>2024-12-31T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Andréa Pagno Pegoraro