TY - JOUR AU - Prevot Nascimento, Rejane AU - Segre, Lidia Micaela PY - 2013/04/22 Y2 - 2024/03/28 TI - UM MODELO DE ANÁLISE DA FLEXIBILIDADE NO SETOR AUTOMOBILÍSTICO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO EM TRÊS MONTADORAS JF - Revista Eletrônica de Administração JA - REAd VL - 15 IS - 1 SE - Artigos DO - UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/39189 SP - 256-285 AB - A flexibilidade é resultante da interação de fatores extra- e intra-empresa. Desta forma, a necessidade de flexibilidade está vinculada ao tipo de processo, de produto, de mercado, de estratégia competitiva, de organização e de relações de trabalho, ou seja, vai depender de todo o escopo de relações da firma e da gestão do trabalho. Em particular no Brasil, dentre as novas estratégias implementadas pelas montadoras automobilísticas, destaca-se a adoção de novos sistemas produtivos em rede, tais como o condomínio industrial e o consórcio modular, como forma de obtenção de maior flexibilidade.  Neste contexto, o objetivo deste trabalho é analisar a flexibilidade no setor automobilístico brasileiro, com base em estudos de caso de três plantas. A partir destes estudos, verifica-se que a obtenção da flexibilidade está mais associada a fatores organizacionais do que a fatores tecnológicos. Apresenta-se ainda um modelo de análise que enfoca as variáveis da flexibilidade nas empresas deste setor, classificadas em duas categorias: internas e externas. O estudo das empresas, a partir do modelo proposto, mostra que o contexto brasileiro oferece condições ótimas para a implantação de um tipo de fábrica automobilística com perfil predominante de montadora, que obtém flexibilidade sem que haja uma obrigação legal de investimento em tecnologia. A metodologia utilizada neste trabalho abrange levantamento bibliográfico nacional e internacional e pesquisa de campo, realizada por meio de entrevistas com funcionários de diferentes níveis, observação participante e análise dos documentos das empresas. ER -