Estudo da genotoxicidade in vitro e in vivo do extrato de Ilex paraguariensis A. St. Hil. obtidos por infusão

Autores

  • Joseane Sampaio
  • Roberta Treméa
  • Maria Gilda De Marco
  • Rosana B Vieira
  • Jolcimara A Tacca
  • Deise J Stroher
  • Bruna C Pliar
  • Angélica C Gullich
  • Melissa Schwanz
  • Vanusa Manfredini

Palavras-chave:

Erva Mate, Ratos Wistar, Ensaio Cometa

Resumo

Ilex paraguariensis (erva mate) é usada popularmente por suas inúmeras atividades terapêuticas, entre elas estimulante do Sistema Nervoso Central (SNC), diurética, antireumática e leve propriedade analgésica. Entretanto, ainda hoje, convivemos com o escasso conhecimento sobre os efeitos tóxicos e colaterais, especialmente sobre o material genético. Assim, o estudo teve por objetivo investigar o possível efeito genotóxico in vitro e in vivo após exposição aguda e subcrônica de extratos aquosos obtidos por infusão de Ilex paraguariensis. Para o teste cometa in vitro foram testados extratos nas concentrações de 0,5%, 1%, 2%, 5% e 10 %, em células do sangue periférico. Os resultados mostraram genotoxicidade dose dependente. Já o ensaio cometa in vivo, os resultados apontam que o extrato aquoso de Ilex paraguariensis na concentração de 10% induz dano no ácido desoxirribonucléico (DNA) das células do cérebro, fígado, pulmão e rins, quando expostos durante 14 dias de administrações consecutivas do extrato em relação ao grupo controle. Portanto, sugere-se que estudos de genotoxicidade são importantes para avaliar a relação risco-benefício da utilização de plantas medicinais de forma indiscriminada pela população, principalmente no que se refere às dosagens utilizadas, uma vez que podem ser letais para as células e o organismo como um todo.

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Biografia do Autor

Joseane Sampaio

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim, RS. Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil.

Roberta Treméa

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim, RS. Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil.

Maria Gilda De Marco

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim, RS. Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil.

Rosana B Vieira

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim, RS. Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil

Jolcimara A Tacca

Acadêmica do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim, RS. Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil.

Deise J Stroher

Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus Uruguaiana, BR 472, Km 585, Uruguaiana, RS Brasil.

Bruna C Pliar

- Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus Uruguaiana, BR 472, Km 585, Uruguaiana, RS Brasil.

Angélica C Gullich

Mestranda pelo Programa de Pós-graduação em Bioquímica da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), Campus Uruguaiana, BR 472, Km 585, Uruguaiana, RS Brasil.

Melissa Schwanz

Docente do Curso de Farmácia da Universidade Regional Integrada (URI), Campus de Erechim, Avenida Sete de Setembro, 1621, Erechim, RS, Brasil.

Vanusa Manfredini

Sou Farmacêutica formada pela UFRGS, tenho mestrado e doutorado em Ciências pela UFRGS. Atualmente sou professora adjunta 2 da UNIPAMPA. Atuo nas segui ntes áreas: estresse oxidativo, plantas medicinais e genotoxicidade.

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Publicado

2012-12-26

Como Citar

Sampaio, J., Treméa, R., De Marco, M. G., Vieira, R. B., Tacca, J. A., Stroher, D. J., Pliar, B. C., Gullich, A. C., Schwanz, M., & Manfredini, V. (2012). Estudo da genotoxicidade in vitro e in vivo do extrato de Ilex paraguariensis A. St. Hil. obtidos por infusão. Revista Brasileira De Biociências, 10(4), 462. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/rbrasbioci/article/view/115556

Edição

Seção

Artigos