Avaliação do potencial genotóxico do óleo essencial de Origanum vulgare L. em ratos Wistar por meio do teste de micronúcleos

Autores

  • Clarissa Boemler Hollenbach Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Mariani Fogaça dos Santos
  • Fabíola Peixoto da Silva Mello Univerdidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Luiza da Gama Osório Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Tatiana Larissa Schuch
  • Maria Regina Alves Rodrigues Universidade Federal de Pelotas
  • Fernanda Bastos de Mello Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • João Roberto Braga de Mello Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

óleo de orégano, genotoxicidade, medula óssea, roedores

Resumo

No presente trabalho o potencial genotóxico do óleo essencial do orégano foi testado por meio do teste de micronúcleos em medula óssea de ratos Wistar (Rattus norvergicus). Grupos de 5 ratos machos e 5 fêmeas foram tratados com o óleo essencial, por via oral, em tratamento agudo, em três doses: 2000, 1000 e 500 mg.kg-1 respectivamente, um controle negativo utilizando o veículo da administração do óleo, Tween 80, um controle positivo utilizando ciclofosfamida e um controle positivo utilizando os compostos majoritários encontrados no óleo testado. A citotoxicidade foi avaliada pela relação entre eritrócitos policromáticos e eritrócitos normocromáticos (EPC/ENC) e a frequência de eritrócitos micronucleados. Os resultados revelaram através da proporção de EPC/ENC, que o óleo essencial do orégano e o controle positivo com os compostos majoritários causaram uma leve toxicidade na medula óssea de ratos Wistar. Não houve um aumento estatisticamente significativo (Kruskal-Wallis p > 0,01) de frequência de micronúcleos em eritrócitos policromáticos nas três doses do óleo essencial do orégano, mas aumentou a frequência de EPCMN do controle positivo com os compostos majoritários induzindo assim genotoxicidade nos eritrócitos dos ratos. Com base nos resultados é possível sugerir que através deste teste citogenético o óleo essencial do orégano utilizado neste experimento, não apresenta atividade genotóxica nas doses utilizadas.

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Biografia do Autor

Clarissa Boemler Hollenbach, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Ciências Veterinárias, atuando na área de toxicologia no Departamento de Farmacologia, Intituto de Ciências Básicas da Saúde - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Mariani Fogaça dos Santos

Médica Veterinária Autônoma

Fabíola Peixoto da Silva Mello, Univerdidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Ciências Veterinárias, atuando no Departamento de Farmacologia, Intituto de Ciências Básicas da Saúde - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Luiza da Gama Osório, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Ciências Veterinárias - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Tatiana Larissa Schuch

Médica Veterinária Autônoma

Maria Regina Alves Rodrigues, Universidade Federal de Pelotas

Atua no Departamento de Química Orgânica no Instituto de qúimica da Universdidade Federal de Pelotas

Fernanda Bastos de Mello, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

Atua no Departamento de Ciências Básicas da Saúde, na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre

João Roberto Braga de Mello, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Atua no Departamento de Farmacologia, Intituto de Ciências Básicas da Saúde - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

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Publicado

2014-07-07

Como Citar

Hollenbach, C. B., dos Santos, M. F., Mello, F. P. da S., Osório, L. da G., Schuch, T. L., Rodrigues, M. R. A., de Mello, F. B., & de Mello, J. R. B. (2014). Avaliação do potencial genotóxico do óleo essencial de Origanum vulgare L. em ratos Wistar por meio do teste de micronúcleos. Revista Brasileira De Biociências, 12(2), 66. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/rbrasbioci/article/view/114842

Edição

Seção

Artigos