Perspectivas para a formação de formadores de futuros professores no contexto das políticas públicas
DOI:
https://doi.org/10.21573/vol36n22020.100486Palavras-chave:
Desenvolvimento profissional docente. Formadores de futuros professores. Políticas públicas. Educação superior.Resumo
O artigo discute as perspectivas para o desenvolvimento profissional de formadores de futuros professores a partir da análise do ordenamento legal relativo à formação de professores de nível superior e das ações e programas de agências vinculadas ao Ministério da Educação vocacionadas ao ensino superior. A análise, qualitativa e interpretativa, incidiu sobre um conjunto de documentos oficiais compilados mediante uma busca criteriosa nos sites oficiais vinculados ao Ministério da Educação. Estes documentos, que constituíram o material empírico do estudo, foram analisados e interpretados, a partir dos quais evidenciamos duas perspectivas de desenvolvimento profissional para o docente da educação superior: a universidade é lócus para o desenvolvimento do formador, quer seja como instância para realização de programas de pós-graduação, pós-doutorado, realização de parcerias institucionais e interinstitucionais, assim como por oportunizar ao professor formador diferentes experiências profissionais em nível de ensino e pesquisa; o desenvolvimento do formador se concretiza mediante a realização de pesquisa e produção de conhecimento, na medida em que os incentivos se concentram na distribuição de bolsas de pesquisa e pós-graduação e premiação de trabalhos de destaque.
Downloads
Referências
GATTI, B.A.; BARRETTO, E.S.S. (Coord.) Professores do Brasil: impasses e desafios. Brasília: UNESCO, 2009.
NÓVOA, A. Esboço de um modelo de análise da profissão docente. In: NÓVOA, A. Profissão Professor. 2 ed. Porto: Porto Editora, 2003, p. 22-31.
NÓVOA, A. Os professores na virada do milênio: do excesso dos discursos à pobreza das práticas. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 25, n. 1, jan./jun. 1999, p.11-20.
PEREIRA, E.F.; MEDEIROS, C.C.C. Metodologia do ensino superior nos programas de pós-graduação Stricto Sensu em Educação Física no Brasil: a formação docente em questão. Movimento. Porto Alegre, v. 17, n. 4, out./dez. 2011, p. 165-183.
PONTE, J.P. O Desenvolvimento Profissional do Professor de Matemática. Educação & Matemática. Lisboa, n. 31, jul./set. 1994, p. 9-20.
ROLDÃO, M.C. Currículo, didáticas e formação de professores – a triangulação esquecida. In: OLIVEIRA, M.R. (Org.). Professor: formação, saberes e problemas. Porto: Porto Editora, 2014, p. 91-104.
ROLDÃO, M.C. Formação docente: natureza e construção o conhecimento profissional. Revista Brasileira de Educação. São Paulo, v. 12, n. 34, jan./abr. 2007, p. 94-103.
SAVIANI, D. Formação de professores: aspectos históricos e teóricos do problema no contexto brasileiro. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, v. 14, n. 40, jan./abr. 2009, p. 143-155.
SOTO, G.; et al. I don’t know! What do you think? Why? Collaborative work between primary and secondary school teachers. ICMI Study, 2, Proceedings, Lisboa, Portugal, 2020.
ZABALZA, M.A. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Brasileira de Política e Administração da Educação de Associação Brasileira de Política e Administração da Educação utiliza como base para transferência de direitos a licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional, para periódicos de acesso aberto (Open Archives Iniciative - OAI). Por acesso aberto entende-se a disponibilização gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.