https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/issue/feedRevista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte2025-03-18T00:00:00-03:00Kathrin Holzermayr Rosenfieldrevistaphilia@ufrgs.brOpen Journal Systems<p>A<strong> Revista <em>PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte</em> </strong>é um periódico vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A <em>PHILIA</em> publica contribuições acadêmicas inéditas que abordem as relações entre os campos da Filosofia, da Literatura e da Arte ou que se dediquem à pesquisa em uma dessas áreas. São publicados regularmente artigos, resenhas, traduções (integrais ou parciais de obras teóricas ou literárias) e ensaios visuais. Os números podem ser temáticos ou atemáticos, conforme as propostas das chamadas para submissão. As chamadas são publicadas na aba "<a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/announcement" target="_blank" rel="noopener">Anúncios</a>".</p> <p>A <em>PHILIA </em>é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRGS (https://www.ufrgs.br/filosofia/), ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS (https://www.ufrgs.br/ppgletras/) e ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS (https://www.ufrgs.br/ppgav/).</p> <p>ISSN 2596-0911 </p> <p>Qualis B3 (quadriênio 2017/2020)</p>https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/140435Freud trágico? As considerações sobre a civilização em “O futuro de uma ilusão” a partir de um diálogo com Nietzsche2024-12-01T23:25:50-03:00Larissa Farias Rezinolarissafrezino@gmail.comPaulo Cesar Jakimiu sabinopcjsabino1@yahoo.com.br<p>A proposta do artigo consiste em uma articulação entre o pensamento filosófico de Friedrich Nietzsche e a teoria psicanalítica de Sigmund Freud, a fim de responder à questão por nós colocada, a saber: é possível considerar Freud um trágico? Em nossa investigação, partimos da teoria trágica nietzschiana e buscamos aspectos dessa mesma perspectiva nas obras de Freud. Retomamos a compreensão grega clássica de “trágico”, utilizada pelos autores, como meio de viabilizarmos uma interpretação distinta sobre a civilização em cada teoria. Por fim, privilegiamos a pulsão apolínea como meio para pensar o impulso criativo e aproximamos a abordagem aos processos terapêuticos freudianos.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/140947A nova psicologia de Nietzsche, "rainha" de todas as ciências2024-12-02T20:50:00-03:00OSNI CARLOS DE SOUZA GALIosnigali@gmail.com<p>Este artigo tem por objetivo evidenciar a proposta nietzschiana acerca da “rainha das ciências”, a Fisiopsicologia. Ela nasce em contraposição às concepções metafísicas tradicionalmente aceitas pela Psicologia até então. Na perspectiva do autor alemão, essa poderosa ferramenta permite-nos avaliar como as interpretações científicas podem, ao mesmo tempo, promover ou impedir o desenvolvimento das potencialidades humanas. Temas recorrentes na filosofia, como a alma (<em>psykhé</em>), e na psicologia, como a consciência (<em>conscientia</em>), serão substituídos pela noção de Vontade de Potência, isto é, configurações de impulsos que revelam, através de sintomas, a morfologia de determinada configuração.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141345Pintura como manifestação intelectual: entre o Humano, o Divino e o Mítico2024-10-05T13:07:04-03:00Talita Moreautalita.moreau@outlook.com<p>A pintura é frequentemente concebida como uma arte divina, conectando o humano ao transcendente. Sua trajetória foi moldada por pensadores que influenciaram a percepção artística e a conceituação da arte. O artigo examina O mito da pintura, primeiro volume da coletânea A pintura: Textos essenciais, organizada por Jacqueline Lichtenstein. A obra reúne autores como Filóstrato, Zuccaro, Ménestrier, Molière e Klee, que destacam diferentes dimensões pictóricas, desde seu poder poético até seu caráter transcendente. Além disso, Plínio, Alberti, Vasari, Junius, Bellori e Baudelaire exploram mitos, erudição e revolução interior. Por fim, Zola, Mirbeau e Restany enfatizam a originalidade e a inovação como aspectos fundamentais da arte.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141456Antropoceno e Capitaloceno em "Os Despossuídos"2024-10-02T18:29:11-03:00Mariana Gueiralmarianaborda96@gmail.comCinara Antunescinara.pavani@ufrgs.br<p>Neste artigo, pretendemos analisar os conceitos que envolvem o Antropoceno e Capitaloceno, de acordo com um cotejo crítico entre Anarres e Urras, planetas centrais no romance de Ursula K. Le Guin, <em>Os despossuíd</em><em>os </em>(1973). Abordaremos como a ambiguidade utópica da estrutura política e social de Anarres pode inspirar diferentes formulações para o protagonismo destrutivo da humanidade ante os recursos naturais da Terra. Em contrapartida, apresentaremos o planeta Urras como um reflexo exacerbado da postura contemporânea capitalista que fomenta o Capitaloceno, termo alternativo ao Antropoceno.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141415Alusões e crítica feminista em “Um Teto Todo Seu”2024-08-24T08:35:39-03:00EVERTON ROCHA VECCHIeverton.vecchi@estudante.ufjf.br<p>Este estudo examina o papel das alusões no ensaio “Um teto todo seu<em>”</em> de Virginia Woolf, analisando sua função na crítica à cultura patriarcal por meio das personagens Judith Shakespeare e da referência à balada folclórica escocesa “The Four Marys”. Utilizando o conceito de intertextualidade de Venuti (2009) e fundamentando-se na análise de Alice Fox (1984) sobre a transformação da alusão por Woolf como estratégia para a crítica feminista, a pesquisa investiga o significado implícito das alusões, demonstrando como elas funcionam como ferramentas de crítica feminista. O método adotado envolve pesquisa bibliográfica e revisão da literatura pertinente para sustentar a proposta, destacando como as alusões permitem à autora ressuscitar vozes femininas silenciadas ao longo da história e proporcionam ao leitor uma compreensão mais profunda do texto woolfiano.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141505"EuEuzinhoEudnv"2024-08-25T09:33:17-03:00Pedro Davidp204513@dac.unicamp.br<p>Neste artigo, a obra “EuEuzinhoEudnv” é ponto de partida para a reflexão acerca da construção da identidade dentro e a partir do contexto contemporâneo da experiência híbrida <em>entre dimensões</em>, que ocorre através do acesso síncrono à realidade material e digital. Para isso, somam-se à metodologia de Leonor Arfuch, os estudos de Pedro Alves da Veiga sobre média-arte digital, as considerações de Claudia Giannetti sobre a Endoestética e os argumentos de Fernando Hernández acerca da cultura visual. Investiga-se, assim, a transposição dos aspectos da construção de si, de dentro do território digital - onde o artista explora a edição auto-fabulada da imagem-palavra de si - para o material.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141516Um legado de horrores e o medo que atravessa gerações2024-08-14T09:00:42-03:00Maria Clara de Santana Motoniosm.clara.maria@gmail.comSanio Santos da Silvasanio.santos@gmail.com<p><em>Son</em> (2021), escrito e dirigido pelo irlandês Ivan Kavanagh, conta a história de Laura, uma mãe aflita após descobrir que seu filho David contraiu uma doença misteriosa. Mesmo que seja situada nos Estados Unidos, a narrativa pode ser relacionada às vivências de mães solteiras na Irlanda, que, até os anos 1990, eram colocadas em instituições chamadas Casas de Mãe e Bebê. Assim, este trabalho parte do questionamento: como <em>Son</em> representa aspectos sociais, identitários e históricos da Irlanda, mesmo sendo ambientado nos Estados Unidos? O objetivo é analisar o filme através de interpretações fundamentadas em estudos sobre cinema de terror, cinema irlandês e história da Irlanda, sobretudo em relação à Igreja Católica e às Casas de Mãe e Bebê.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141546Londres, Nepal, Marrocos: imagens do espólio colonial em "Blow-Up – Depois daquele beijo" (1966)2024-10-05T13:11:29-03:00Marcos César de Paula Soaresmcpsoare@usp.brBruno Gavranic Zaniolobrunogavranic@gmail.comJoão Humberto de Mourajoao.humberto.moura@usp.br<p>Este ensaio propõe uma análise de <em>Blow-Up – Depois daquele beijo </em>(1966), dirigido por Michelangelo Antonioni, a partir da identificação de referências feitas ao longo do filme às ex-colônias europeias. Partimos do pressuposto de que tais elementos tecem uma rede de significados nada fortuita e estabelecem uma relação entre a produção cultural dos jovens rebeldes dos anos 1960 (o tema ostensivo do filme) e a crise do Império britânico. A partir dessa perspectiva, propomos uma leitura da trama, particularmente a busca das personagens por autenticidade, como uma estratégia de compensação pela elisão do Outro colonial. </p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141629“Cheia até a borda”: uma análise feminista interseccional do poema "At Fifty I am Startled To Find I am In My Splendor" de Sandra Cisneros2025-02-11T17:30:38-03:00Renata Gonçalves Gomesgomex10@hotmail.comTessa Matos Carvalho Cabral e Silvatessa.matos@academico.ufpb.br<p>Esse artigo investiga o poema “<em>At Fifty I am Startled To Find I am in My Splendor</em>”, da autora chicana Sandra Cisneros, a partir da perspectiva dos estudos literários e do feminismo interseccional. Aqui, propomos uma análise dos elementos da cultura chicana no poema, interpretando como o uso dessas figuras corrobora uma reinterpretação da perspectiva tradicional do envelhecimento feminino. Autoras como Holstein (2006) e Anzaldúa (1987) são utilizadas para a discussão teórica sobre envelhecimento e Borderlands, respectivamente. Os resultados mostram que Cisneros busca subverter a representação da mulher que está em processo de envelhecimento através de um eu lírico que toma consciência política de seu corpo a partir das identidades de gênero, raça, etnia e, sobretudo, idade.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141447Não basta não ser racista2024-12-18T00:01:42-03:00Daniela Severo de Souza Scheiflerdanischeifler@gmail.com<p>Pessoas brancas têm bastante dificuldade de discutir questões de raça. Quando inquiridas, negam, silenciam, sentem raiva, medo ou culpa. Robin DiAngelo, em <em>Não basta não ser racista, sejamos antirracistas</em>, mostra como a discussão a respeito do racismo faz emergir o que ela intituou de <em>White fragility,</em> que é o título do livro em inglês. Após duas décadas de pesquisas, palestras e ensino, ela mostra como essa fragilidade sustenta a ideia de uma superioridade branca, chamada de "supremacia branca". </p> <p> </p> <p> </p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/146348Expediente e Sumário2025-03-14T18:16:30-03:00Revista PHILIArevistaphilia@ufrgs.br2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/140800Verbete "Teoria Literária", por Vince Brewton2024-06-18T09:04:00-03:00Hélio Parente de Vasconcelos Netohpn.helio@gmail.com<p>O verbete aqui apresentado e traduzido para a língua portuguesa brasileira foi originalmente escrito por Vince Brewton, professor da University of North Alabama, e publicado na <em>Internet Encyclopedia of Philosophy<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><strong>[1]</strong></a></em>. O objetivo do texto é ofertar uma apresentação geral, em dez capítulos, do que constitui e constituiu a teoria literária, suas principais linhas teóricas e pesquisadores. Neste verbete, Brewton assinala a importância do contexto histórico, dos elementos linguísticos e dos aspectos inconscientes para a interpretação textual e para a formação de diferentes escolas de teoria literária.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1">[1]</a> A publicação original está disponível em: <a href="https://iep.utm.edu/literary/#H1">https://iep.utm.edu/literary/#H1</a>. Acesso em 18 jun. 24.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/142620Cavell e a conquista da individualidade2024-09-19T14:55:30-03:00Rafael Lopes Azizerafaelazize@gmail.com<p>Tradução do artigo "Cavell and the Achievement of Selfhood", de Richard Eldridge (2021).</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/141634[ vamos construir um edifício que é um pássaro; e navegar o corpo da vida que é Terra vamos vazar o corpo que é Outro indo-voltando; no ciclo das forças vitais a Vida não pode ser contida; esgarçam de fissuras os escombros, engolem o fracasso em apagar ma2024-07-31T12:56:22-03:00Vega de Oliveiravegasabrinado@gmail.com<p>Ensaio visual a partir de trabalho performático de [corpo, espaço, território e paisagem] realizado em Cachoeira na Bahia, em 2024.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/146350Como descascar uma laranja ou atos invisíveis de cuidados2025-03-14T19:38:13-03:00Amanda Teixeiraamandateixeira01@gmail.com<p>Este projeto usa diferentes táticas para explorar os espaços entre. Observando os gestos cotidianos e os materiais banais, esta exposição pensa em uma linguagem que, quando falada, todos entendem – pela perda da linguagem ou pela linguagem da perda.</p>2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/146349Apresentação2025-03-14T18:28:38-03:00Lauro Iglesias Quadradolauroiq@gmail.comPaula Trusz Arrudapaulatrusz@gmail.comPatrícia Cristine Hoffpatriciacristine.hoff@gmail.com2025-03-14T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte