https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/issue/feedRevista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte2022-10-05T16:27:23-03:00Kathrin Holzermayr Rosenfieldrevistaphilia@ufrgs.brOpen Journal Systems<p>A<strong> Revista <em>PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte</em> </strong>é um periódico semestral vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A <em>PHILIA</em> publica contribuições acadêmicas inéditas que abordem as relações entre os campos da Filosofia, da Literatura e da Arte ou que se dediquem à pesquisa interdisciplinar em uma dessas áreas. São publicados regularmente artigos, resenhas, traduções (integrais ou parciais de obras teóricas ou literárias) e ensaios visuais. Os números podem ser temáticos ou atemáticos, conforme as propostas das chamadas para submissão. As chamadas são publicadas na seção "<a href="https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/announcement">Notícias</a>".</p> <p>A <em>PHILIA </em>é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia da UFRGS (https://www.ufrgs.br/filosofia/), ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS (https://www.ufrgs.br/ppgletras/) e ao Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS (https://www.ufrgs.br/ppgav/).</p> <p>ISSN 2596-0911 </p> <p>Qualis B3 (quadriênio 2017/2020)</p>https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/127659Expediente Volume 4, Número 1, 20222022-10-05T15:29:05-03:00Revista PHILIArevistaphilia@ufrgs.br<p>Revista Philia.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/123579King Monga e o eclipse da Terra plana2022-04-07T09:07:40-03:00Isabel Ramilisabelramil@gmail.com<p>Ensaio visual de Isabel Ramil.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122713A fenda borgiana2022-05-02T17:33:59-03:00Rafaela Travassos Sarinhorafasarinho@gmail.comDaniel B. Portugaldportugal@esdi.uerj.brCarlos Eduardo Félix da Costacadu@puc-rio.br<p><span style="font-weight: 400;">Partindo de </span><em><span style="font-weight: 400;">O livro dos seres imaginários, </span></em><span style="font-weight: 400;">de Jorge Luis Borges – uma obra que costura mitos, contos e histórias de certas criaturas que</span> <span style="font-weight: 400;">ocuparam</span> <span style="font-weight: 400;">o mundo com os humanos –, e assumindo uma perspectiva Foucaultiana, este artigo explora o processo por meio do qual os seres vivos se enquadram nos domínios da realidade e da ficção. Argumentamos que os pensamentos de Borges e Foucault colocam em questão os modos de ordenação das coisas, promovendo outros espaços que abalam os parâmetros vigentes de categorização do mundo. </span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122547A construção de um livro de contos2022-03-30T01:03:32-03:00Carolina Campos Pintocarolcp88@gmail.com<p class="Bioeresumos"><span>O presente artigo pretende analisar os elementos estéticos do livro de contos <em>Em que coincidentemente se reincide</em>, de Leila de Souza Teixeira, com o objetivo de encontrar seu princípio fundamental e o conhecimento que ele traz ao mundo, seguindo o referencial teórico da Epistemologia do Romance e recorrendo à disciplina filosófica da Estética. São examinadas a organização dos contos em pares, as reincidências constantes da narrativa de cada um dos textos, a ilustração da capa e o projeto gráfico da editora Dublinense, além da forma como a autora coordena todos esses elemntos para criar um <em>livro de contos</em> e não apenas um <em>livro com contos</em>.</span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/120037Duas atitudes diante do abismo em Memórias de um Assassino2022-05-11T09:48:07-03:00Ian da Silva Massingianmassing@gmail.com<span>Isto é uma análise do filme <em>Memórias de um Assassino</em>, de Bong Joon-ho, e seus aspectos relevantes filosoficamente. A narrativa parece articular, através de seus personagens, eventos e construções imagéticas em geral, diferentes e entrelaçadas investigações que dizem respeito não só ao mistério da trama, mas à epistemologia e às pretensões humanas de certeza. Tais questões não são meramente expostas, mas engajadas pelo filme, que parece nos oferecer uma espécie de conclusão em seu inconclusivo clímax. O teor aporético da película permite uma rica interpretação da mesma a partir de perspectivas do ceticismo filosófico, e é isso que é feito neste ensaio, principalmente, comparando abordagens modernas e antigas.</span>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122643Colonization of Women in Alice Walker’s The Color Purple2022-04-25T07:02:15-03:00Raquel Silvano Almeidaraquel.almeida@unespar.edu.brLeila Almeida Barrosleilalbarros@gmail.com<p><strong>Abstract</strong>: This paper aims at bringing about a brief, yet comprehensive discussion on gender oppression and struggles in historically colonized cultures on the grounds of postcolonial literature (SELDEN; WIDDOWSON; BROOKER, 2005). In this means, an analysis of women’s objectification and subjectification in Alice Walker’s novel <em>The Color Purple</em> (1985) is carried out. In the concluding remarks it is unveiled how black women characters in Walker’s novel find themselves free from black men’s colonizing impositions through female bonding, courage and persistence.</p><p> </p><p><strong>Keywords</strong>: Postcolonial literature. The Color Purple. Gender oppression.</p><p> </p><p> </p><p><strong>Resumo</strong>: Este artigo visa trazer uma breve, porém abrangente discussão acerca da opressão de gênero e as lutas em culturas historicamente colonizadas a partir da literatura pós-colonial (SELDEN; WIDDOWSON; BROOKER, 2005). Dessa forma, é realizada uma análise da objetificação e da subjetivação feminina no romance <em>A Cor Púrpura </em>(1985), de Alice Walker. Nas considerações finais, desvela-se como as personagens mulheres negras do romance de Walker libertam-se das imposições colonizadoras dos homens negros por meio do vínculo feminino, da coragem e da persistência.</p><p><strong>Palavras-chave</strong>: Literatura pós-colonial. A Cor Púrpura. Opressão de gênero.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121650Viagens utópicas e distópicas de Herberto Helder2022-05-03T10:48:31-03:00Solange Damiãosolbrisi@gmail.com<p>O objetivo deste trabalho é propor uma análise das obras poéticas de Herberto Helder, depreendendo os princípios de uma poética contemporânea e pós-moderna, além da observação dos aspectos utópicos e distópicos na representação da voz. Constata-se que a poética herberdiana encontra-se numa dialética com a voz que busca ser ouvida por meio da palavra, tornando-se o espaço apropriado para a corporificação dos sonhos do estranho e do estrangeiro. Para tal, será considerada a leitura das obras, enfocando especialmente, nos Passos em Volta (2005), Poemas Completos (2016) e Photomaton & Vox (2017).</p> <p> </p> <p><strong> </strong></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/120023“Welcome 2 hell”2022-03-27T13:07:31-03:00Pedro Ernesto Freitas Limaped.ernesto.din@gmail.comResenha do livro "Asfixia: capitalismo financeiro e a insurreição da linguagem" (2020) de Franco Berardi.2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/127660Apresentação - Dossiê Virginia Woolf2022-10-05T15:40:36-03:00Jeanne Dubinodubinoja@appstate.eduLauro Iglesias Quadradolauroiq@gmail.comMaria Aparecida de Oliveiramariaaoliv@yahoo.com2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/127662Presentation - Virginia Woolf: Call for papers2022-10-05T16:27:23-03:00Jeanne Dubinodubinoja@appstate.eduLauro Iglesias Quadradolauroiq@gmail.comMaria Aparecida de Oliveiramariaaoliv@yahoo.com<p>Presentation - Virginia Woolf: Call for papers.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121849De Woolf a Lispector: dissoluções e transescritas de um rio-educar2022-03-03T19:23:17-03:00Ademilson Filocreão Veigafilocreaoademilson@gmail.comGilcilene Dias da Costagilcilene@ufpa.br<p class="Bioeresumos"><span>O presente artigo, intenta, por meio das obras de Virgínia Woolf e Clarice Lispector, a saber, respectivamente, <em>Orlando</em> e <em>A hora da estrela, </em>traçar movimentos de um devir-escrita na educação, através das suscitações poéticas presentes em tais obras. Esses devires percorrem por uma transescrita que busca criar intercessões e dissoluções entre as autoras, a fim de que, no colidir de suas linguagens, possa-se pensar em uma educação volvida por transcriações da Diferença, criando linhas de fuga pelo meio de uma transescrita da educação. Para tanto, alguns autores intercedem nesse percurso, como Deleuze e Guattari (1995), Tadeu, Corazza e Zordan (2004; 2014). Propomos instigações ao pensamento educacional por meio das literaturas Claricianas e Woolfianas, ao encontro de potências e multiplicidades outras. </span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122392O fluxo de consciência com a retórica irônica em "Uma sociedade" de Virginia Woolf2022-05-10T12:58:16-03:00Alessandra Coely Bertulino Cavalcantialessandracbc71@gmail.com<p>A discrepância social no que diz respeito à educação direcionada as mulheres tem impacto direto nos estudos e escritas literárias ao longo da história. O percurso educacional feminino, apesar de burocrático e lento, guiou mulheres a repercussão de suas obras e feitos ainda que em tempos pouco amigáveis dentro de uma sociedade patriarcal. A ousadia de se fazer ouvida e a característica de permitir que suas personagens sejam igualmente ouvidas, posiciona Virginia Woolf como pioneira e referência da escrita modernista feminista se destacando pelo uso do Fluxo de Consciência. Observamos através de uma revisão bibliográfica como a autora utiliza da técnica de escrita combinada com sua retórica as criticas machistas direcionadas ao seu trabalho. Para tal, analisamos como a autora trás o leitor de encontro aos sentimentos e perspectivas das personagens de forma intima e divagante, proporcionando ainda um misto de devaneios pelo intimo da própria autora e da sua fortuna critica por meio do conto aqui analisado.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121590Virginia Woolf, John Maynard Keynes and art between the wars2022-01-18T18:34:21-03:00Alice KeaneAlice.Keane@qc.cuny.edu<p><span style="font-weight: 400;">In 1931, John Maynard Keynes looked forward to quasi-utopian “Economic Possibilities for Our Grandchildren,” speculating that, in a peaceful and prosperous future, artists would especially thrive. But by the late 1930s, Bloomsbury’s optimistic assumption that iterative, experimental change would foster art and the good life is put under increasing pressure by the threat of fascism. For both Keynes and Virginia Woolf, the idealism of Bloomsbury’s earlier decades becomes impossible to sustain in the shadow of the Second World War. As Woolf and Keynes affirm the value of art in the context of community, they develop increasingly different perspectives on public audiences, with lasting implications for modernism and arts policy. </span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121628Poesia que move o corpo: o valor da imaginação na leitura de A Room of One’s Own2022-04-12T15:07:35-03:00Ana Leticia Barbosa de Faria Gonçalvesanale1991@gmail.com<p dir="ltr"><span>O ensaio</span><span> A Room of One’s Own</span><span>, de Virginia Woolf, explora o vínculo ainda hoje controverso entre “mulheres” e “ficção” desestabilizando o “eu” do discurso expositivo por meio de criações ficcionais. A estratégia da escritora, embora acusada por um segmento da crítica feminista como evasão do problema, foi também entendida como tática em favor da liberdade discursiva. Inserindo-se à discussão por outra perspectiva, este artigo pretende focalizar a imaginação como via de leitura do texto de Woolf, para compreender como seu amálgama entre realidade e ficção oferta a “nós”, mulheres do presente, preceitos valiosos sobre gênero, leitura e escrita.</span></p><div><p dir="ltr"><span>Palavras-chave: </span><span>A Room of One’s Own</span><span>. Virginia Woolf. Teoria feminista. Crítica feminista. Imaginação. </span></p><div><span><br /></span></div></div>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121842Filiation au féminin2022-04-19T16:45:43-03:00Camille NéronCamille.Neron@USherbrooke.ca<p>Cet article propose de sonder le sentiment complexe de Virginia Woolf éprouvé à l’endroit de sa mère tel que le dévoilent les essais autobiographiques composant le recueil <em>Moments of Being</em>. Entre idéalisation et rejet, le sujet de ces textes semble adopter une posture contradictoire à l’égard du modèle féminin que représente Julia Stephen. Les mémoires révèlent de fait la prise de conscience woolfienne quant aux conditions matérielles d’oppression des femmes de la famille Stephen ainsi que l’affranchissement des conditions discursives de telles oppressions.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121565Sobre a função caracterizadora da música wagneriana em Os Anos de Virginia Woolf2022-03-23T06:18:26-03:00Elena Gallorinielenagallorini@gmail.comA música de Richard Wagner teve um papel fundamental na modernização do romance de língua inglesa entre o final do século XIX e o começo do século XX. Após entrar em contato com a teoria de obra de arte total elaborada pelo compositor alemão, as narrativas de autores como Aldous Huxley ou James Joyce manifestam uma estrutura menos linear e um recurso a técnicas literárias que imitam procedimentos musicais wagnerianos, como o fluxo de consciência ou o leitmotiv. O objetivo deste artigo é analisar a relação entre a evocação do drama wagneriano <em>Siegfried </em>(1876) e a caraterização de Kitty Malone no romance <em>Os Anos </em>(1937)<em> </em>de Virginia Woolf.2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121547Rememorações e figurações do pai na escrita de Virginia Woolf2022-03-21T07:05:19-03:00Gabriel Leibold Leite Pintogleibold6@gmail.com<p class="CorpoA"><span lang="PT">Este artigo investiga a escrita da paternidade na obra de Virginia Woolf (1882 – 1941) entendendo que a autora costura uma malha de relações humanas que ora fazem da vida, ora da morte, matérias primas para a construção de uma comunidade vital – tornando indispensável para essa construção de um coletivo o encontro positivo com a diferença (BRAIDOTTI, 2011). Recupero, portanto, os relatos de Woolf sobre sua vida familiar no texto “Um Esboço do Passado” (1976) para explorar como a autora constrói textualmente suas memórias, sempre flertando com recursos de sua escrita ficcional. Serão essas cenas que rearticularão o pai biográfico na memória de Woolf de modo a redimensionar as figurações da paternidade em sua obra.</span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122673O castiçal de Mrs. Fearnley-Whittingstall2022-04-19T16:23:58-03:00Hêmille Raquel Santos Perdigãohrsperdigao@yahoo.com.br<p class="Bioeresumos"><span>O presente trabalho apresenta uma leitura de excertos dos romances de Virginia Woolf, analisando a utilização de objetos para representar os sentimentos das personagens, o que aponta para a teoria de Jacques Rancière acerca da função dos objetos na ficção moderna em O Fio Perdido. Em seguida, são apresentados três esboços de Virginia Woolf quando ainda solteira: Hampstead, Judeus e Varas de Família. Concluiu-se que, desde os esboços de juventude, Virginia Woolf observa as questões matrimoniais e de sexualidade e toma nota delas utilizando os objetos para representar o cerne dos problemas, o que se tornou uma característica marcante dos romances dela e de outros autores modernistas.</span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122810A percepção do imperceptível nos devires-mulher de Virginia Woolf2022-04-27T08:28:44-03:00Humberto Guidohumguido@gmail.comRaquel Tibery Espirhumguido@gmail.comO artigo adentra passagens, previamente selecionadas, das obras de Virginia Woolf elencadas na introdução; os pequenos recortes descrevem comportamentos femininos fora do padrão moral vitoriano, ainda em voga no começo do século XX. Os fragmentos são analisados com o auxílio do conceito de devir empregado por Deleuze e Guattari no décimo ensaio de <em>Mille Plateaux</em>, em especial o devir-mulher. O encontro com as personagens woolfianas se notabiliza pela recusa da identidade de gênero amarrada ao sexo biológico, as mulheres de Virginia Woolf experimentam devires-moleculares que mobilizam processos singulares de liberação da opressão misógina, são rupturas a-significantes que implodem o binarismo, com o vislumbre de <em>n</em> sexos que impedem a mera troca de identidade, ou retorno à opressão.2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/125836At the London Zoo2022-07-14T09:13:02-03:00Jeanne Dubinodubinoja@appstate.edu<p>Virginia Woolf grew up going to the London Zoo. It is hardly a surprise that representations of zoo animals appear frequently in her art. In her novel Night and Day (1919), it functions as one of the stages on which two would-be couples spend a Sunday afternoon, and in her essay, “The Sun and the Fish” (1928), it is the second of two travel destinations. I first contextualize the zoo as a site for animal performance. I next examine Woolf’s characterizations of it as a stage, the cast of nonhuman animals who feature on it, and the human animals who come to watch the spectacle. While Night and Day centers on human-animal interactions, the final part of “The Sun and the Fish” focuses on the animals themselves.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122794“A vida e o romancista”, um ensaio de Virginia Woolf2022-05-12T10:32:27-03:00Jessica Wilches Ziegler de Andradejessicaziegler@hotmail.com<p>Trata-se de uma resenha do ensaio "A vida e o romancista" presente na coletânea "A arte do romance".</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121558A (re)escrita da história em "Entre os atos" de Virgínia Woolf2022-08-04T13:19:38-03:00Lucas Leite Borbalucasleiteborba@hotmail.com<p class="Bioeresumos"><em>Entre os atos</em> (1941), de Virginia Woolf, se passa em um vilarejo durante a segunda guerra mundial. As personagens assistem à um <em>pageant</em>, organizado pela Srta. La Trobe, uma <em>outsider</em>, que, inadvertidamente, subverte a versão “oficial” do passado inglês, em busca de uma perspectiva plural. Visando analisar a obra às vias da revisão histórica feminista abordaremos os prospectos teóricos de Moi (1991), Showalter (1994), Woolf (2014), Gubar e Gilbert (2020). Ademais, em fins de discutir questões sobre feminilidades, trazemos Beauvoir (2017), Funck (2011) e Woolf (2018). Outrossim, é na confluência de diferentes femininos, e ideias sobre a “mulher”, tanto na plateia, quanto na peça, que analisaremos o reconhecimento de diferentes “histórias” como ferramenta de resistência à opressão que permanece no presente.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122097Queer Ecology in the Forests of Virginia Woolf’s The Voyage Out2022-04-19T16:44:17-03:00Lucien Darjeun Meadowslucien.meadows@du.edu<p>From the South American forest of The Voyage Out (1915) onward across her writing career, Virginia Woolf performs the forest as a queer site of slippage through time and into the unknowable space within both the self and the natural world. Several scholars have published on Woolf’s forests, and other scholars engage her ecological ethics, but few intersect both ecological and queer theories. This article will illuminate this research gap by exploring Woolf’s forests through queer ecology. Here, forests hold space for the play of relational, nonlinear, and multivalent nonhuman identities charged with reclamation and loss. Thus, studying Woolf’s forests in The Voyage Out provides pathways for ethical trans-species engagement essential in our time of rising ecological crisis.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122546A outsider woolfiana e performance de gênero em Um quarto só seu e Orlando: Uma biografia2022-04-28T17:40:12-03:00Maria do Carmo Balbino Galenoimcbgaleno@hotmail.com<p><strong>Resumo: </strong>O presente artigo é um estudo acerca da representação da outsider – a estranha e, por isso, marginalizada – nas obras <em>Um quarto só seu</em> e <em>Orlando: uma biografia</em>, de Virginia Woolf, e tem como objetivo evidenciar a importância feminista dessas obras woolfianas na sociedade inglesa patriarcal que remonta a história desde muito cedo até o início do século XX, tempo no qual a escritora está inserida denunciando as leis misóginas com seu feminismo sem concessão. Para nortear essa análise dialoga-se com as filósofas Simone de Beauvoir, Silvia Federici e Judith Butler que ajudam a aprofundar a problematização dos gêneros feminino e masculino e suas performances que favorecem a heteronormatividade.</p><p><strong>Palavras-chave: </strong>Outsider. Feminismo. Patriarcado. Performance de gênero. </p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121833A “New Vehicle for Writing”: Virginia Woolf’s androgynous poetics throughout her fiction and essays2022-02-25T06:45:49-03:00Mariana Muniz Pivantimarianapiv@hotmail.com<p><span style="font-weight: 400;">In this paper, we trace Virginia Woolf’s androgynous poetics throughout her oeuvre. We shall observe how Woolf appraises women’s trajectory through a male dominated literary canon, and how she accounts for the silencing of women poets through the figure of Judith Shakespeare. We also argue that, for Woolf, women writers should begin to devise a new sentence for their use, as well as a new genre that surpasses the novel, by incorporating poetic inflections in their writing. Finally, we discuss Woolf’s defence of androgyny in fiction, and how she maintains that it is only through writing with an androgynous mind, balanced and collective, that women authors will be able to achieve a poetic and liberating writing.</span></p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/121843"a token of some real thing behind appearances"2022-05-25T18:53:17-03:00Sara SheinerSara.Sheiner@du.edu<p>This paper seeks to understand the appearance of mystical imagery in Virginia Woolf’s writing, even though she was well-known as an agnostic, through a discussion of the tarot. In order to set up this argument, I will first offer a quick survey of how Woolf’s mysticism is defined, understood, and problematized within feminist scholarship. Any discussion of Woolf’s novels as displaying tenets of mysticism have required scholars to first address the seemingly discordant idea that Woolf could be an agnostic and yet be placed in a lineage of mystical writers of the time. The goal of this paper is to discuss Sara’s role as a mystic in <em>The Years</em> and her effect on the characters around her. Ultimately this paper seeks to prove Sara as Woolf’s inner mystic and that she is a representation of how Woolf struggled during the interwar years. </p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122743Virginia e Carolina2022-04-07T10:05:48-03:00Simã Catarina de Lima Pintosimacatarina@gmail.com<p>Este ensaio faz uma relação entre dois tipos de trabalho realizados no espaço privado: o trabalho doméstico e o trabalho de escrita. Mulheres vivenciam este ambiente enquanto espaço de trabalho de modos diferentes. Essa experiência pode ser tanto de subalternidade, enquanto vivenciada num local onde as tarefas domésticas são realizadas, em regra, por mulheres, quanto emancipatória, enquanto espaço em que a escrita pode ser realizada com liberdade e autonomia. Para estabelecer a relação entre esses dois tipos de trabalho na vida de muitas mulheres, as condições materiais, contratempos ou mesmo impossibilidades impostas pelo ambiente para a escrita, são aqui apresentadas a partir dos distanciamentos e aproximações entre as obras de Virgínia Woolf e de Carolina Maria de Jesus.</p>2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Artehttps://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/122556O potencial revolucionário na obra de Joan Mitchell2022-03-30T14:06:12-03:00Talita Moreautalita.moreau@outlook.comO presente texto é uma reflexão sobre o caráter revolucionário na obra de Joan Mitchell, artista da pintura abstrata contemporânea nova-iorquina. Primeiramente, um breve histórico da pintura abstrata e da vida artista é apresentado. Em um segundo momento, a partir de uma obra específica, busca-se fazer um breve comentário a respeito da potência revolucionária na produção da artista. Potência que apresenta-se por romper barreiras sociais, familiares, de gênero, de linguagem pictórica e mercado. Os principais conceitos utilizados para essa análise são encontrados nas ideias dos filósofos Gilles Deleuze e Félix Guattari, e da escritora Virginia Woolf.2022-10-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte