Nas rimas do Cururu do Médio Tietê (SP)

Autores

  • Neusa de Fátima Mariano Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-0003.36492

Palavras-chave:

cururu, festa, religiosidade

Resumo

O cururu serviu de instrumento de catequização indígena pelos jesuítas no período colonial. Assim, este tipo musical que envolvia também a dança, constituiu-se em uma prática ritualizada nas festas da religiosidade popular, sobretudo nas do Divino Espírito Santo. Além de abordar passagens bíblicas, o cururu pode ser “profano”, num embate entre os cantadores com desafio de rimas. A região do Médio Tietê é o “lócus” desta manifestação, que se revela no bojo das contradições do espaço geográfico.

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Biografia do Autor

Neusa de Fátima Mariano, Universidade Federal de São Carlos – Campus Sorocaba

Possui bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade de São Paulo; Mestrado em Geografia Humana pela mesma Universidade e hoje é doutora em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo. Tem experiência docente na área Geografia Agrária e Geografia do Turismo, disciplinas ministradas na Unesp-Ourinhos (2008). Atualmente é Professora UFSCar-Sorocaba, no curso de Licenciatura em Geografia. Trabalha com temas que envolvem a cultura caipira, a religiosidade popular, a geografia cultural, além das questões migratória e agrária.

Publicado

2012-09-11

Edição

Seção

Artigos