Música e Trabalho nas Cidades: o circuito superior marginal e inferior em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Goiânia e Recife

Autores

  • Villy Creuz Programa de Pós-graduação em Geografia Humana - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-0003.36477

Palavras-chave:

cidades, técnica, produção musical

Resumo

A partir da década de 1990 o conjunto de empresas ligadas à produção, distribuição e consumo de músicas são reorganizadas, em razão da instalação de novos fixos geográficos no território nacional. A disposição de um novo sistema técnico transforma os fatores de produção e a divisão social e territorial do trabalho entre esses agentes. Concomitante a chegada dessas novas famílias de técnicas, há, de igual maneira, a banalização de equipamentos de trabalho, sobretudo aqueles que correspondem à informática e aos insumos à digitalização musical. A informatização do país, em marcha mais acelerada nesses últimos dois decênios, ampliou a espessura da divisão de tarefas entres os atores sociais a trabalhar com a música, em especial, com o alargamento da participação do circuito superior e do circuito inferior. Por meio de algumas situações concretas nos trabalhos de campo em cidades como São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS) e Recife (PE), buscar-se-á demonstrar a coexistência entre esses atores sociais, com atenção focada aos estúdios de gravação e ensaio musical e micro e pequenas gravadoras.

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Biografia do Autor

Villy Creuz, Programa de Pós-graduação em Geografia Humana - Universidade de São Paulo

Geógrafo, mestrando no Programa de Pós-graduação em Geografia Humana, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas - FFLCH, Universidade de São Paulo - USP. Integra o grupo de pesquisa da Professora Doutora María Laura Silveira, "Uso corporativo do território, metrópoles e circuitos da economia urbana no Brasil".

Publicado

2012-09-11

Edição

Seção

Artigos