ACOLHIMENTO DE ALUNOS PENDULARES EM PROJETOS ESPORTIVOS NA FRONTEIRA BRASIL-BOLÍVIA: BARREIRAS (IN)VISÍVEIS NOS DISCURSOS DOCENTES
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-0003.137453Palavras-chave:
Escola. , Fronteira. , Projetos esportivos. , Docente.Resumo
Unidades educacionais situadas em regiões fronteiriças usualmente lidam com situações peculiares. Em escolas localizadas na cidade brasileira de Corumbá, em Mato Grosso do Sul (MS), que faz fronteira com a Bolívia, analisou-se a percepção dos profissionais de Educação Física que atuaram em projetos esportivos em escolas públicas (estaduais e municipais), especificamente quanto à participação de discentes que moram na Bolívia e estudam no Brasil, intitulados academicamente como “alunos pendulares”. O estudo, de natureza qualitativa, adaptou a metodologia adotada por Moreira, Simões e Porto (2005). A pesquisa objetivou responder se existem “barreiras” para a participação de alunos pendulares nas práticas de Esporte Escolar (extracurricular) oferecidas como política pública gratuita no Brasil. Para definir a amostragem de docentes, utilizou-se o cruzamento de informações disponíveis em documentos públicos de ambas as redes de ensino. Selecionaram-se aqueles que integraram, no período de 2017 a 2022, o Programa MS Desporto Escolar (Prodesc), desenvolvido nas escolas da Rede Estadual de Ensino (REE) de MS e o Projeto de Iniciação e Treinamento Esportivo das escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme), todas em Corumbá-MS. Os resultados indicaram que os maiores obstáculos dos alunos pendulares são a falta de transporte escolar e a deficiência da formação acadêmica complementar e continuada dos professores, além da dificuldade de comunicação entre os docentes brasileiros e os alunos oriundos da Bolívia.
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