Uma abordagem semiótica e indicial da identidade na era de YouTube

Autores

  • Fernando Andacht Facultad de Información y Comunicación, Universidad de la República

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583201534.79-98

Palavras-chave:

YouTube. Semiótica. Identidade. Autenticidade. Fraude.

Resumo

O artigo estuda os efeitos comunicacionais e imaginários produzidos pelos vlogs, quer autênticos, quer falsos, no YouTube através de alguns casos célebres na história desse site para carregar e compartilhar vídeos. Em muitas dessas produções audiovisuais há um predomínio dos signos indiciais – a classe de significação que surge do contato do signo com seu objeto, como as pegadas ou os sintomas. Na época atual, estes signos são muito procurados pelos públicos para satisfazer o interesse coletivo por um corpo a corpo com os realizadores amadores – ou aqueles que se apresentam assim – de vlogs autobiográficos. A abordagem teórica da semiótica triádica de Peirce é usada para a análise da identidade humana na era da internet, e também para uma análise da dúvida sobre o autêntico e seu oposto, o simulado, um elemento inseparável dessa experiência midiática.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Fernando Andacht, Facultad de Información y Comunicación, Universidad de la República

Fernando Andacht (1954) es Doctorado en Filosofía (Dr. Phil.), Universidad de Bergen, Bergen, Noruega, 1998. Profesor Titular del Departamento de Teoría y Metodología, Facultad de Información y Comunicación, Universidad de la República, Montevideo, Uruguay. Profesor Invitado del Programa de Pós-graduação (Doutorado e Mestrado em Comunicação e Linguagens), de la Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba Brasil. Profesor del Doctorado en Semiótica y del Doctorado en Comunicación de la Universidad Nacional de Córdoba, Argentina. Publicó  9 libros y más de 100 artículos y capítulos en su especialidad, la semiótica de la comunicación, la representación de lo real en medios audiovisuales.

Referências

ANDACHT, Fernando. Duas variantes da representação do real na cultura mediática: o exorbitante Big Brother Brasil e o Circunspeto Edifício Master. Contemporânea: Revista de Comunicação e Cultura, Salvador, v. 3, n. 1, p. 99-126, 2005.

ANDACHT, Fernando. Fight, love and tears: an analysis of the reception of Big Brother in Latin America. In: MATHIJS, Ernest; JONES, Janet (Org.). Big Brother International: formats, critics and publics. London: Wallflower, 2004. p. 123-139

BARTHES, Roland. L´effet du réel. Communications, Paris, n. 11, p. 84-89, 1968.

BECKETT, Miles. How YouTube created the video generation and changed my life. Time Magazine, New York City, may 2007.

CANTRIL, H. The invasion from Mars: a study in the psychology of panic. New York: Harper, 1966.

COLAPIETRO, Vincent. Peirce’s approach to the self. A semiotic perspective on human subjectivity. Albany: State University of New York, 1989.

DAVIS, Joshua. The secret world of lonelygirl. How a 19-Year-Old actress and a few struggling web filmmakers took on TV. A wired exclusive. Wired, San Francisco, Dec. 2006.

DEBORD, Guy. La Société du Spectacle, Paris: Buchet-Chastel, 1967.

DEBROCK, Guy. La Información y el estatuto metafísico de los signos. Comunicación y Sociedad IV, Pamplona, p. 53-64, 1991.

FORD, Aníbal. Navegaciones. Comunicación, Cultura y Crisis. Buenos Aires: Amorrortu, 1994.

FOREMSKI, Tom. SVW Exclusive: The identity of lonelygirl15. Silicon Valley Watcher, San Francisco, Sept. 2006. Disponível em: <http://www.siliconvalleywatcher.com/ mt/archives/2006/09/ the_identity _of.php>. Acesso em: 20 out. 2010.

GIBSON, James. The ecological approach to visual perception. Boston: Houghton Mifflin, 1979.

GINZBURG, Carlo. Señales: raíces de un paradigma indiciario. In: GARGANI, Aldo (Org.). Crisis de la razón: nuevos modelos en la relación entre saber y actividades humanas. Ciudad de México: Siglo Veintiuno, 1983. p. 75-128

GOFFMAN, Erving. The presentation of self in everyday life. New York: Anchor Books, 1959.

GOFFMAN, Erving. Behavior in public places: notes on the social organization of social gatherings. New York: The Free Press, 1963.

HEFFERNAN, Virginia. A single-camera dramedy, just in time for the fall season. The New York Times, New York, 28 June 2006.

HORTON, Donald; WOHL, Richard. Mass communication and para-social interaction: observations on intimacy at a distance. Psychiatry, London, New York, v. 19, n. 3, p. 215-229, 1956.

LIVINGSTONE, Sonia. On the mediation of everything. Journal of Communication, Hoboken, New Jersey, v. 59, n. 1, p. 1-18, 2008.

PEIRCE, Charles Sanders. The Collected Papers of Charles Sanders Peirce. Cambridge: Belknap, 1931-1958. 8 v. Organização de Charles Hartshorne, Paul Weiss e Arthur Burks.

RANSDELL, Joseph. Teleology and the autonomy of the semiosis process. In: RANSDELL, Joseph. Arisbe: the Peirce gateway. 1989. Disponível em: <http://www.iupui.edu/~arisbe/menu/library/aboutcsp/ransdell/AUTONOMY.HTM>. Acesso em: 6 nov. 2011.

RUSHFIELD, Richard; HOFFMAN, Claire. Mystery fuels huge popularity of web's lonelygirl15: the videos are a hit on YouTube, but some wonder if the teen's posts are real or a marketing ploy. Los Angeles Times, Los Angeles, 8 Sept. 2006. Disponível em: <http://articles.latimes.com/2006 /sep/08/entertainment/et-lonelygirl8>. Acesso em: 9 ago. 2010.

SCOTT, Anthony Oliver. How real does it feel? The New York Times, New York, 9 Dec. 2010.

Downloads

Publicado

2015-12-16

Como Citar

Andacht, F. “Uma Abordagem semiótica E Indicial Da Identidade Na Era De YouTube”. Intexto, nº 34, dezembro de 2015, p. 79-98, doi:10.19132/1807-8583201534.79-98.