A crise na beleza é uma crise ética

Autores

  • Mauricio José Melim Faculdade Ielusc

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583202253.108602

Palavras-chave:

belo, estética contemporânea, era digital, ética, vínculo

Resumo

“A salvação do belo” reúne ensaios de crítica cultural. Para Byung-Chul Han, uma sociedade que cultua a imediaticidade e rejeita toda contrariedade é uma sociedade em que o belo – no sentido estético mais elevado – não pode aparecer. O belo pressupõe tempo e distanciamento, qualidades que a vida social contemporânea, convertida em mercadoria, não é capaz de oferecer. Para Han, a falta do belo sinaliza não só uma crise estética, mas também uma crise do convívio. Isso porque o sujeito adulado pela lógica da mercadoria vai-se fechando sobre si mesmo, negando a alteridade. A crise do belo é também uma crise da ética.

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Biografia do Autor

Mauricio José Melim, Faculdade Ielusc

Mestre em Ciências da Comunicação (UNISINOS), doutorando em Ciências Humanas (UFSC). Professor da Faculdade Ielusc, nos cursos de graduação de Publicidade e Propaganda e Jornalismo.

Referências

HAN, Byung-Chul. A salvação do belo. Petrópolis: Vozes, 2019.

HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas do digital. Petrópolis: Vozes, 2018.

HAN, Byung-Chul. Sociedade da transparência. Petrópolis: Vozes, 2017.

HAN, Byung-Chul. Sociedade do cansaço. Petrópolis: Vozes, 2015.

JAMESON, Fredric. Sobre os ‘Estudos de Cultura’. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 39, p. 11-48, jul. 1994.

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Publicado

2022-01-01

Como Citar

Melim, M. J. “A Crise Na Beleza é Uma Crise ética”. Intexto, nº 53, janeiro de 2022, p. 108602, doi:10.19132/1807-8583202253.108602.

Edição

Seção

Resenha