Firme igual prego na areia (?): reflexões etnográficas sobre percepções de risco numa comunidade erguida sobre o lixo, em Goiânia-GO

Autores

  • Arthur Pires Amaral Mestrando em Antropologia Social (PPGAS/UFG).

DOI:

https://doi.org/10.22456/1984-1191.18329

Palavras-chave:

percepção de risco, moradia, lixo, regularização fundiária, Parque Santa Cruz

Resumo

Inicialmente, apresento alguns estudos no campo das ciências sociais que discutem sobre a percepção de risco na sociedade contemporânea. Serão abordadas as relações de poder envolvidas no debate entre as percepções perita e leiga de risco, bem como a atribuição de sentidos diversos aos riscos ambiental e social enquanto um mecanismo classificatório nativo produtor de identidade e diferença. Com base nessa literatura, ao final do artigo eu problematizo o contexto etnográfico da população do bairro Parque Santa Cruz, na periferia de Goiânia-GO, cuja área servia como um grande lixão da cidade num período anterior à chegada das primeiras famílias. Apesar das ameaças à saúde dos moradores, à estrutura de suas casas e ao meio-ambiente – provocadas pela decomposição do lixo sob o terreno –, uma política de Estado com vistas à regularização fundiária dos imóveis do bairro vem se consolidando.

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Publicado

2010-12-25

Como Citar

AMARAL, A. P. Firme igual prego na areia (?): reflexões etnográficas sobre percepções de risco numa comunidade erguida sobre o lixo, em Goiânia-GO. ILUMINURAS, Porto Alegre, v. 11, n. 26, 2010. DOI: 10.22456/1984-1191.18329. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/18329. Acesso em: 18 abr. 2024.