TY - JOUR AU - Poester, Teresa PY - 2005/04/01 Y2 - 2024/03/28 TI - Da paisagem à abstração JF - ILUMINURAS JA - Rev. Ilum. VL - 6 IS - 12 SE - Artigos DO - 10.22456/1984-1191.9198 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9198 SP - AB - <!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning /> <w:ValidateAgainstSchemas /> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables /> <w:SnapToGridInCell /> <w:WrapTextWithPunct /> <w:UseAsianBreakRules /> <w:DontGrowAutofit /> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> <!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;}</style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Minhas reflexões, de um ponto de vista geral, defendem a necessidade da linguagem gráfica como geradora de processos mentais que nascem da integração entre o gesto e o seu registro num suporte sensível. Dentro das artes visuais, esta é, a meu ver, a função especifica das artes plásticas num mundo que tende progressivamente à neutralizar o corpo como elemento ativo do conhecimento.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Se minha prática anterior parte do desenho para chegar à pintura, a pesquisa que desenvolvo atualmente aborda a relação entre "paisagens", "janelas" e "grades", períodos que caracterizam meu trabalho recente, num processo que parte da pintura para retornar ao desenho, caminho percorrido pelo ponto nos espaços paisagem do papel, como a traduções do gesto, por excelência.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O motivo da paisagem, no meu caso pessoal, marca o abandono gradativo da representação. Procuro mostrar aqui que existe um paralelismo deste processo na história da Arte. A incidência do motivo no final do século XIX e início do século XX não é acidental. Sabemos que figuração e abstração são conceitos imprecisos que se fundem na prática pictórica. Entretanto, a idéia de abstração nos interessa aqui como referência à um período em que a liberação do tema, antes primordial na avaliação do conteúdo do pictórico, marca a autonomia do gesto na história da pintura ocidental.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sem desconhecer outros caminhos possiveis no processo de desfiguração, através de motivos diversos, o objetivo deste texto é ressaltar especialmente algumas características formais da paisagem que demonstram sua fragilidade mimética. Retomo algumas idéias já esboçadas no capitulo "Da paisagem à abstração" de minha dissertação de mestrado, e acrescento novas reflexões que confirmam esta hipótese.</p> ER -