TY - JOUR AU - Eckert, Cornelia PY - 2004/04/01 Y2 - 2024/03/28 TI - A narrativa e a captura do movimento da vida vivida JF - ILUMINURAS JA - Rev. Ilum. VL - 5 IS - 9 SE - Artigos DO - 10.22456/1984-1191.9184 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/iluminuras/article/view/9184 SP - AB - <!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning /> <w:ValidateAgainstSchemas /> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables /> <w:SnapToGridInCell /> <w:WrapTextWithPunct /> <w:UseAsianBreakRules /> <w:DontGrowAutofit /> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if !mso]><object classid="clsid:38481807-CA0E-42D2-BF39-B33AF135CC4D" id=ieooui></object> <style>st1\:*{behavior:url(#ieooui) }</style> <![endif]--> <!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> <!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;}</style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Aproximar a tradição de pesquisa em torno da cultura oral, inaugurada por estudiosos do folclore popular, dos estudos clássicos sobre narrativa no âmbito das sociedades complexas moderno-contemporâneas é um desafio, pois ela pode gerar constrangimentos epistemológicos e metodológicos para ambos os campos de conhecimento em termos das possíveis tensões paradigmáticas que podem vir a ser pontuada, como por exemplo, a irredutibilidade das diferentes tradições de pensamento, oral e escrito, que orientam a conformação de tais estudos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Ao provocar o confronto dessas tradições na formação do pensamento antropológico nos nossos estudos sobre memórias coletivas e itinerários urbanos em Porto Alegre e outras cidades do Estado do Rio Grande do Sul, temos a intenção, mesmo que modesta, de contribuir para a compreensão das próprias fronteiras do conhecimento antropológico naquilo que o constitui, ou seja, o “lugar” atópico no interior do qual se inscreve o próprio trabalho de campo do antropólogo em sua intenção de compreender as formas de viver e de pensar de indivíduos e/ou grupos nas modernas sociedades complexas urbano-industriais.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Posto isso, lembremo-nos dos atos de leitura e de escrita, silenciosos e individuais, que a nossa própria tradição letrada exige para a formalização conceitual e teórica dos saberes e dos fazeres antropológicos acadêmicos. Ambos são convites para se pensar a figura do antropólogo como um certo tipo de narrador e, precisamente por essa razão, herdeiro de uma certa comunidade lingüística, ela própria uma comunidade de vida.</p> ER -