Modelo probabilístico para o risco de infecção em doenças de transmissão direta

Autores

  • Jair Ferreira DEPARTAMENTO DE MEDICINA SOCIAL, FACULDADE DE MEDICINA, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
  • Vanessa Bielefeldt Leotti Torman Departamento de Estatística, Instituto de Matemática, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Doenças Transmissíveis, Probabilidade

Resumo

Resumo: Introdução: Questiona-se se, em situações em que o indivíduo tem múltiplos contatos ao azar com possíveis portadores de um determinado germe patogênico, o risco de infecção pode ser alto, mesmo quando a prevalência de portadores e a infectividade do germe forem baixas. Objetivos: Objetivou-se estabelecer a probabilidade de um indivíduo tornar-se infectado após um determinado número de contatos com possíveis portadores do germe. Métodos: O trabalho foi desenvolvido de forma totalmente teórica, fazendo uso de análise combinatória, indução e dedução e conceitos da teoria de probabilidades. Resultados: Obteve-se que a probabilidade de um indivíduo infectar-se após c contatos ao azar (com pessoas infectadas ou não) é dada pela expressão 1 - (1 - πy)c , onde n é a prevalência da infecção entre os contatantes e y é a infectividade do germe. Esta expressão permite inferir que o número de contatos necessários para um indivíduo ser infectado é uma variável aleatória com distribuição Geométrica de parâmetro ny. Conclusão: Conclui-se, aplicando a expressão deduzida, que a probabilidade de infectar-se pode ser alta, mesmo que a prevalência e a infectividade do germe sejam baixas, desde que ocorra um grande número de exposições à fonte de infecção.

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Publicado

2013-06-06

Como Citar

1.
Ferreira J, Torman VBL. Modelo probabilístico para o risco de infecção em doenças de transmissão direta. Clin Biomed Res [Internet]. 6º de junho de 2013 [citado 28º de março de 2024];33(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/38348

Edição

Seção

Seção de Bioestatística