TY - JOUR AU - Corleta, Helena von Eye AU - Neyeloff, Jeruza Lavanholi AU - Barone, Carolina Rocha AU - de Mendonça, Taís Burmann AU - Melim, Julia Barbi AU - Zamboni, Cristiane Montano AU - Capp, Edison AU - Oppermann, Maria Lúcia da Rocha PY - 2011/04/20 Y2 - 2024/03/28 TI - Fatores de Risco para Doença Cardiovascular em Funcionárias do Hospital de Clínicas de Porto Alegre JF - Clinical and Biomedical Research JA - Clin Biomed Res VL - 31 IS - 1 SE - Artigos Originais DO - UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/14931 SP - AB - <p><strong>Introdução:</strong> A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte em mulheres nos países desenvolvidos. Identificar os fatores de risco para doença cardiovascular modificáveis é imprescindível para atuação dos médicos e demais trabalhadores da saúde.</p><p><strong>Objetivo</strong>: Avaliar os fatores de risco para doença cardiovascular em funcionárias do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.</p><p><strong>Método</strong>: Trata-se de estudo de prevalência no qual foram avaliadas 172 mulheres. Foi aplicado questionário sobre atividade física e fatores de risco para DCV e aferido peso, altura, pressão arterial (PA) e circunferência da cintura (CC).</p><p><strong>Resultados</strong>: A média do IMC foi 27,3 kg/m<sup>2</sup>. Setenta mulheres (40,7%) apresentavam IMC &lt;25; 56 (32,5%) IMC entre 25 e 29,9; e 46 (26,7%) delas tinham IMC &gt;30. A média da CC (89 cm) estava acima do limite superior da normalidade para mulheres. O número de fumantes foi 24(14%). Em relação à atividade física, 79(60%) funcionárias relataram atividade moderada à vigorosa por pelo menos 4 horas semanais. A atividade física mostrou relação inversa com a medida da cintura – aproximadamente a cada 78 minutos de atividade física semanal há redução de 1 cm na circunferência da cintura (P &lt;0,001).</p><p><strong>Conclusões</strong>: A prevalência de fatores de risco cardiovasculares no grupo de 172 funcionárias da enfermagem do HCPA é preocupante: 60% com sobrepeso e obesidade, circunferência abdominal em média 89 cm, medida da PA elevada em 13% das mulheres não hipertensas e 50% das hipertensas com controle pressórico inadequado. Ações educativas e de estímulo a atividade física deveriam consideradas em nosso hospital.</p> ER -