TY - JOUR AU - Camnitzer, Luis PY - 2019/07/05 Y2 - 2024/03/28 TI - Padre Matria (Meu inimigo, o ícone) JF - Revista GEARTE JA - GEARTE VL - 6 IS - 2 SE - Ensino/Aprendizagem das Artes na América Latina: colonialismo e questões de gênero DO - 10.22456/2357-9854.92909 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/gearte/article/view/92909 SP - AB - O artigo aborda, pela perspectiva dos estudos decoloniais, a transformação, pela arte, do ícone linguístico “madre patria” – que se refere à Espanha em relação aos países colonizados pelos espanhóis. Considerando que a linguagem sempre serve ao colonizador, o texto mostra que esse termo dissimula a situação política de submissão do colonizado, ao ressaltar um aspecto positivo, qual seja, um lugar acolhedor para onde sempre se pode retornar. Em “Padre Matria”, num jogo de palavras, o ícone “madre patria” é desconstruído, desnudando a metáfora original e eliminando a hipocrisia da benevolência do colonizador. O texto reflete sobre a transformação de um ícone em unidade cultural: o que faz um objeto ser arte? Afirma que o consumo acrítico de ícones e memes passivos é uma porta aberta aos processos de colonização. Ao contrário, como em “Padre Matria”, estratégias de sincretismo, mudanças de contextos, atribuição de novos significados às coisas e a interatividade com memes contemporâneos são alguns dos passos que fazem parte da história da resistência anticolonial. E isso deve estar no ensino da arte nas escolas. ER -