A arte que mora na cidade: intervenções artísticas urbanas
Palabras clave:
Pixação, Graffiti, Stickers Arts, Stencil, Muralismo, InstalaçõesResumen
Nos últimos anos temos percebido um relativo aumento tanto destas formas de expressão visual na cidade, quanto em pesquisas acadêmicas que buscam entendê-las. Em razão disto, nesta quinta edição da revista Fotocronografias, tivemos o objetivo de reunir ensaios visuais fruto de etnografias em espaços urbanos, procurando, através da produção de imagens e da estilística narrativa, captar esta emergente produção imagética e criativa destas formas de arte na superfície das metrópoles contemporâneas.
Por meio dos diversos ensaios que recebemos pudemos perceber consonâncias na proliferação de interesses pelas diferentes formas de arte urbana que coexistem nos espaços e remetem a variados significados, intuitos e contextos de produção. Como Ricardo Campos (2010) aponta em “Porque pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica ao graffiti urbano”, são notáveis as referências às combinações de dimensões lúdicas, políticas e estéticas nas pesquisas sobre esta temática. A pixação e o graffiti são parte de modalidades históricas de intervenção e pressupõe diferentes espaços-tempos. A elas associam-se outras formas de saber-fazer-intervir na urbe, como é o caso dos lambe-lambes que aparecem nos ensaios aqui apresentados. Apesar de já ser uma modalidade também histórica, agora começa a ganhar mais espaço nas pesquisas e figurar como modalidade artística.
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Citas
CAMPOS, Ricardo. 2015. ‘Graffiti, street art and the aestheticization of transgression’, Social Analysis 59 (3), pp. 17–40.
CAMPOS, Ricardo. 2010. Porque pintamos a cidade? Uma abordagem etnográfica ao graffiti urbano, Lisboa: Fim de Século.
ECKERT, Cornelia; ROCHA, Ana Luiza Carvalho. 2013. Etnografia de rua: estudos de antropologia urbana. Porto Alegre, Ed. UFRGS.

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Derechos de autor 2022 ABALOS JUNIOR, J. L., NEVES, Y. R.

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