Sobre os conceitos de censo e amostragem em educação, no Brasil

Autores

  • Odair Sass Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [PUCSP]

Resumo

O presente artigo cinge-se a discutir o uso ambíguo do conceito de censo tal como é aplicado à educação, no Brasil, à medida que, em diversas situações, os dados apresentados não são a rigor frutos obtidos de toda a população bem como procura evidenciar que a recorrência às técnicas estatísticas de amostragem, por vezes, é realizada sem respeitar as devidas condições formais estabelecidas para aplicá-las. As consequências sociais e políticas daí advindas não devem ser elididas. 

Toma-se como base conceitual para a discussão das acepções de censo escolar adotada pelo Inep e do Recenseamento Escolar do Estado de São Paulo, realizado em 1920, diga-se, um dos raríssimos censos escolares realizados no país, sob a coordenação de Sampaio Dória, diretor geral da instrução pública, à época. Essa base é considerada suficiente para exigir o indispensável rigor às reiteradas aplicações dos conceitos estatísticos, de recenseamento, censo e amostragem, na educação brasileira contemporânea.

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Biografia do Autor

Odair Sass, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo [PUCSP]

Psicólogo, doutorado em Psicologia Social,  graduado em Estatística, atuando profissionalmente na PUCSP, junto ao Programa de Estudos Pós-graduado em Educação: História, Política, Sociedade, docente do Departamento de Psicologia Social da Faculdade de Ciências Hymanas e da Saúde da PUCSP.

 

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Publicado

2012-12-22

Edição

Seção

Artigos