A Antinomia do Mortal e da Imortalidade no Âmbito da Educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2175-6236120212vs01

Palavras-chave:

Educação, Imortalidade , Mundo Comum

Resumo

Este artigo busca mostrar de que maneira a atividade da educação no mundo moderno está vinculada com o projeto filosófico arendtiana. A partir de uma breve exposição da hipótese de leitura proposta por Paul Ricoeur, primeiramente, pretende-se destacar o sentido ético-político do projeto filosófico arendtiano. Para Ricoeur, a investigação levada a cabo por Hannah Arendt em A Condição Humana pode ser lida como uma antropologia filosófica, isto é, como um gênero de meditação que busca identificar os traços perduráveis da condição humana, que podem resistir às vicissitudes do mundo moderno. Em seguida, tenta-se explicitar os desdobramentos dessa interpretação a fim de pensar a antinomia do mortal e da imortalidade no âmbito da educação, uma vez que a questão central da antropologia filosófica, conforme Ricoeur, repousa na desproporção íntima da condição temporal dos seres mortais.

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Biografia do Autor

Eduardo Pereira Batista, Universidade de São Paulo (USP), São Paulo/SP

Eduardo Pereira Batista é professor temporário da Faculdade de Educação no Departamento de Metodologia de Ensino e Educação Comparada da Universidade de São Paulo (USP).

Publicado

2023-04-14

Como Citar

Batista, E. P. (2023). A Antinomia do Mortal e da Imortalidade no Âmbito da Educação. Educação & Realidade, 48. https://doi.org/10.1590/2175-6236120212vs01

Edição

Seção

Artigos