“TEM QUE SABER INICIAR, TEM QUE SABER TERMINAR”: O DESFAZER NO BATUQUE GAÚCHO.

Autores

  • Cauê Fraga Machado Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGAS-MN/UFRJ)

DOI:

https://doi.org/10.22456/1982-8136.35888

Palavras-chave:

Desfazer, batuque gaúcho, morte, rito fúnebre

Resumo

A partir do caso etnográfico da nação Oyó/RS, discuto a noção de desfazer no batuque gaúcho. Com a descrição do ritual do eru (desligamento), proponho que se tome o ritual em si como importante para pensar as práticas que compõem o processo de fazer o santo e a pessoa, e as noções de vida e de morte nas diferentes religiões de matriz africana. Eru não é um passo ritual para o culto aos eguns (mortos), mas ele mesmo trata da duração de uma pessoa, que é feita aos poucos, desfeita no ritual e refeita noutro mundo, onde passará a ter uma qualidade diferente de relação com os orixás.

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Publicado

2013-07-04

Como Citar

Machado, C. F. (2013). “TEM QUE SABER INICIAR, TEM QUE SABER TERMINAR”: O DESFAZER NO BATUQUE GAÚCHO. Debates Do NER, 1(23), 145–166. https://doi.org/10.22456/1982-8136.35888