Alvo público e público-alvo: reflexões sobre juventudes e políticas de segurança pública
Resumo
O presente artigo tem como objetivos principais analisar e compreender a construção social do jovem como sujeito de direito nas políticas de segurança pública, a partir da problematização da aplicação de projetos, programas e leis que têm a juventude como público-alvo e seus pressupostos. A unidade de análise neste texto será o modelo de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), implantadas no Rio de Janeiro (RJ) como política de segurança pública de enfrentamento ao narcotráfico naquela cidade, que também tem como públicoalvo os jovens das favelas que receberam as UPPs. Os referenciais teóricometodológicos para esta análise são o interacionismo simbólico, através da teoria de Erving Goffmam sobre o Estigma, a Criminologia crítica e a Sociologia urbana, além de referenciais contextuais baseados em informações e dados oficiais de ocorrências criminais, letais e prisionais; para construir a segurança pública e o acesso aos direitos de cidadania e sua relação com as juventudes como objeto de análise sociológica.Downloads
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