Ciências sociais, ambientes e o debate colonial: uma introdução.
Resumo
Este dossiê temático se insere na interlocução entre dois campos de estudo os quais, até hoje, são conjuntamente muito pouco acionados pelas ciências sociais no Brasil: os campos ambiental e étnico-racial. Cada qual, com efeito, possui suas próprias particularidades históricas, temáticas e teóricas. No que tange a este dossiê, nosso objetivo não é resgatar este histórico e delinear a formação de um corpus acadêmico mais ou menos sólido chamado sociologia ambiental ou de uma etno-sociologia-antropologia, ainda que isto possa advir como falsa necessidade, ou mesmo efeito de superfície desta exposição. Nosso objetivo segue outra direção: explorar o que a sociologia (em especial) pode vir a ser quando confrontada pela conjugação explícita entre, por exemplo, racismo e extrativismo (SVAMPA, 2011; ATILES-OSORIO, 2013; GREEN, 2014), biodiversidade e espiritualidade (MARTÍNEZ-ALIER, 2004; MONDRAGÓN, 2004), capitalismo fóssil e territórios identitários (GREEN, 2013), plantations e machismo (TSING, 2012; 2016), ciência, ecologia e feminismo (POTTER, 2001; PUELO, 2015), folclore e mercado (CUSICANQUI Y EL COLECTIVO, 2010; CUSICANQUI, 2018).
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