Revista Conexão Letras
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<div style="text-align: center;"><img src="http://public/site/images/9026/conexao_logo.jpg" alt="" /></div><div style="text-align: center;"><img src="http://public/site/images/9026/conexao_logo1.jpg" alt="" /></div><div style="text-align: center;">ISSN 2594-8962</div><div style="text-align: center;"> </div><div style="text-align: center;">A Revista Conexão Letras é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.</div><div style="text-align: center;"> </div><div style="text-align: center;"> </div><div style="text-align: center;"><p><strong>Missão da Revista</strong></p><p> A missão da Revista Conexão Letras consiste em buscar novas pontes de articulação entre diferentes campos disciplinares, ampliando o universo de possibilidades de produção científica. Sob esta perspectiva, a Revista propõe também a criação de novos laços interinstitucionais, visando ao enriquecimento da produção coletiva e à fragilização de massificações do conhecimento que reduzem o produto do trabalho científico a saberes caricaturais. Em outras palavras, nossa missão consiste em criar novas pontes entre os saberes – de texto para texto, de Universidade para Universidade- e entre os produtores de conhecimento, não somente facultando o acesso à leitura dos textos produzidos em instituições no Brasil e no exterior, mas sobretudo visando a transformar as circunstâncias vigentes de produção científica do contexto brasileiro dentro da área de Letras –Estudos Lingüísticos, Discursivos e Literários.</p></div>Universidade Federal do Rio Grande do Sulpt-BRRevista Conexão Letras1980-332XATO ÉTICO-RESPONSÁVEL, PALAVRA VIVA E DIALOGISMO: IMPLICAÇÕES AO ENSINO E A UMA CULTURA DA ARGUMENTAÇÃO NO BRASIL
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/141674
<p>RESUMO: O presente artigo objetiva analisar as possíveis contribuições dos Estudos Bakhtinianos para o ensino de argumentação no Brasil. Para isso, procura refletir sobre o contexto histórico-filosófico dos trabalhos do Círculo de Bakhtin, em particular, sobre as origens filosóficas e sociológicas da concepção dialógica de linguagem, em conformidade com Brandist (2016) e Brandist e Lähteenmaki (2022). Dentro desta perspectiva, noções como ato ético-responsável, não-álibi no existir e palavra viva (Bakhtin, 2010) são discutidas com vistas a pensar a argumentação como uma prática social, política e eticamente responsável e um direito de aprendizagem. A argumentação como uma prática social e um direito de aprendizagem pode nos levar a uma cultura da argumentação, como propõem Zarefsky (2009) e Grácio (2022; 2023), em que o diálogo seja a base do argumentar e de uma coexistência humana emancipadora e, portanto, transformadora da sociedade.</p> <p>PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo; Cultura da argumentação; Ensino da Argumentação.</p>Luciano Vidon
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.141674DA LEITURA DA PALAVRA À LEITURA CRÍTICA DO MUNDO: CONTRIBUIÇÕES DA ANÁLISE DO DISCURSO PARA A PRÁTICA DA LEITURA NA ESCOLA
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/142375
<p>Esse trabalho tem por objetivo apresentar alternativas para o trabalho com a linguagem e a<br>leitura na escola. Norteia-se pela noção de leitura como um processo de produção de sentidos em<br>constante movimento, numa prática discursiva em situação concreta de interlocução, a partir de uma<br>visão de linguagem como opaca, não transparente. Desde essa ótica, busca-se pensar como o texto<br>significa e não o que ele significa, concebendo-o, assim, em sua discursividade. No intuito de<br>contribuir para essa prática, trazemos, aqui, uma abordagem discursiva, no trabalho com textos que<br>tratam de uma mesma temática, a partir de diferentes posições. Para atingir tal intento, apoiamo-nos<br>nos pressupostos teórico-metodológicos da A.D. materialista e em teorias desenvolvidas por Freire<br>acerca de texto e leitura.</p>Maria do Socorro Aguiar de Oliveira Cavalcante
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.142375CONCEPÇÃO DE LINGUAGEM E AS DISCURSIVIDADES ACERCA DA ORALIDADE NOS DOCUMENTOS OFICIAIS PCN E BNCC
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/141957
<p><strong>Resumo: </strong>Considerando a concepção de língua/linguagem que perpassa documentos educacionais, especialmente em relação a um dos eixos neles definido, foco de nossa investigação, com base nos pressupostos teóricos advindos da Análise de Discurso de linha francesa, neste artigo, problematizamos o modo como o eixo oralidade é discursivizado em dois documentos oficias: Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e Base Nacional Comum Curricular (BNCC), com destaque às orientações para o Ensino Médio. Nosso <em>corpus</em> é constituído por cinco recortes discursivos selecionados dos respectivos arquivos. Com o propósito de compreender o funcionamento discursivo dessas materialidades significantes que norteiam a educação do país, circunstanciamos o percurso histórico destes documentos, enfatizando as suas condições de produção, e apresentamos as discursividades acerca da oralidade presentes nestas materialidades, levando-se em conta que, tanto nos PCN como na BNCC, defende-se uma concepção de linguagem como uma prática socioiteracionista e dialógica, respectivamente.</p>Maria Deusa Brito de Sousa ApinagéJoão de Deus LeiteJanete Silva dos Santos
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.141957A CONCEPÇÃO DE LÍNGUA E DE IMAGINÁRIO NAS VISÕES DE PÊCHEUX E CASTORIADIS.
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/141752
<p><span style="font-weight: 400;">Ao discutir temas como o pensamento, a vida cotidiana, a percepção e a expressão, Castoriadis evidencia a relevância da linguagem na construção social da realidade, concebendo-a como o mais importante sistema de sinais da sociedade humana. Já para Pêcheux, a Análise do Discurso (AD) tem como objeto de estudos o discurso, a língua em funcionamento, a língua produzindo sentidos, ou seja, a língua para a AD é construída pela história, o que necessariamente implica entender que a língua contém um sujeito que se constitui a partir de uma formação ideológica, de um domínio de saber, entre outras inferências que esse outro olhar sobre a língua traz para os estudos da linguagem.</span></p>Marcelo Lima Calixto
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.141752INDENTIDADES INDÍGENAS EM LIVROS DIDÁTICOS BRASILEIROS DE HISTÓRIA: UMA ABORDAGEM ENUNCIATIVA
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/142373
<p>Este estudo aborda a constituição de sentidos de termos relativos à identidade social de<br>indígenas, principalmente os indígenas brasileiros, em livros de História<br>contemporâneos. Para isso, foram mobilizados conceitos da Semântica da Enunciação,<br>como referencial histórico, pertinência enunciativa e formação nominal. O<br>desenvolvimento da análise foi conduzido por redes enunciativas, em uma abordagem<br>qualitativa. Os resultados da abordagem indicam o abandono do termo “índio”, a adoção<br>dos termos “indígena” e “povos indígenas”. Por seu turno, o conceito de “nação<br>indígena” não é assumido nos enunciados dos livros analisados quando se refere aos<br>indígenas brasileiros. A “temporalização locucional” e as noções de uso e menção<br>foram essenciais na compreensão do posicionamento dos locutores em relação às<br>identidades indígenas em causa.</p>Luiz Francisco Dias
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.142373CONCEPÇÕES DE LÍNGUA E DE SENTIDO: FUNDAMENTOS DO LESTE E DO OESTE EUROPEUS TOMADOS SOB UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/141870
<p>Este estudo busca refletir em torno das especificidades de concepções de língua formuladas<br>durante o final do séc. XIX e início do séc. XX, no contexto do oeste europeu, por alguns autores<br>como Michel Bréal ([1897] 1992), Antoine Meillet ([1921] 1982) e Ferdinand de Saussure ([1916]<br>1995), na tentativa de explorar a heterogeneidade de tais concepções e colocando-as, ao mesmo<br>tempo, em contraponto com concepções de língua formuladas durante o séc. XIX e as três primeiras<br>décadas do séc. XX, no contexto do Leste europeu, a partir das leituras de Irina Ivanova (2023) sobre<br>o estatuto adquirido pela língua russa durante o séc. XIX e de obras de autores como Lev Jakubinskij<br>(2015) e Valentin Volóchinov ([1929] 2017).</p>Ana Zandwais
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.141870CONCEPÇÕES DE LÍNGUA SOB DIFERENTES ENFOQUES HISTÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS
https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/142379
Ana Zandwais
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2024-09-142024-09-14193110.22456/2594-8962.142379