Resenha: 'A máquina de fazer espanhóis', de Valter Hugo Mãe
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.65809Resumo
Valter Hugo Mãe, escritor pertencente à novíssima geração da literatura Portuguesa, nasceu em Angola, mas vive em Portugal desde os seus 2 anos de idade. Daí o motivo de não considerar a dupla nacionalidade. É um artista plural. Além de escritor, é músico e artista plástico. Iniciou sua carreira escrevendo poesia, mas sua obra mais reconhecida é a romanesca. Com ela, já recebeu diversos prêmios, entre os quais o Prêmio José Saramago, com O remorso de Baltazar Serapião, e o Prêmio Portugal Telecom, com A máquina de fazer espanhóis. Em seus romances, há um perceptível empenho no exercício de criação a partir do uso de narradores bem distintos para cada produção. Em Nosso reino, por exemplo, o narrador é uma criança, ao passo que, n’A máquina de fazer espanhóis, o narrador é um idoso. Frequentemente também são lançadas representações de Portugal e da identidade portuguesa aos olhos do leitor, que, diante delas, se vê impelido a problematizá-las. É o que ocorre em A máquina de fazer espanhóis, publicado em 2010 primeiramente pela editora Objectiva, em Portugal, e posteriormente pela Cosac Naify, no Brasil.Downloads
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Publicado
2016-06-28
Como Citar
Forli, C. A. (2016). Resenha: ’A máquina de fazer espanhóis’, de Valter Hugo Mãe. Revista Conexão Letras, 11(15). https://doi.org/10.22456/2594-8962.65809