The nation and its other
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.55660Resumo
Partindo da conceptualização romântica da nação como espaço de estratégias político- discursivas de constituição da noção de sujeito universal e homogêneo pressuposto da identidade do estado-nação, examino algumas das implicações entre narratividade, determinantes ideológicos e exclusões na fixação de scripts de gênero e de raça que operam na base do impulso fundacional presente em romances canônicos brasileiros do século XIX. Estabeleço a diferença da margem na consideração de um romance não canônico que qualifico como contra-fundacional na medida em que intervém na produção de subjetividades compatíveis com os interesses do estado e da cultura nacionalista do período.