Um tapinha não dói: um estudo da violência de gênero

Autores

  • Marilei Resmini Grantham Fundação Universidade de Rio Grande.

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.55585

Resumo

Ao longo dos tempos, muitas mulheres têm sofrido violência, mas não denunciam a agressão por diversos motivos, os quais, geralmente, envolvem questões como preconceito, discriminação, medo. A falta de denúncia, no entanto, tem contribuído para a construção de um imaginário social que atenua a violência e ridiculariza a mulher. Neste contexto, enunciados como "toda mulher gosta de apanhar" e "tapinha de amor não dói”, vêm sendo repetidos e representam uma forma de sedimentação desse sentido. Neste trabalho, pretendo tomar então, como objeto de análise e reflexão, o discurso da/sobre a violência doméstica praticada contra as mulheres. Com tal propósito, proponho-me a analisar a circulação desse discurso em diferentes materialidades lingüísticas – letras de música, depoimentos colhidos na Internet, frases escritas em pára-choques de caminhões – de modo a poder observar a relação desse discurso com todos os elementos que compõem o processo da produção de sentidos: autor, texto, outros textos, contexto, interdiscurso, repetição, interpretação.

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Publicado

2015-05-13

Como Citar

Grantham, M. R. (2015). Um tapinha não dói: um estudo da violência de gênero. Revista Conexão Letras, 4(4). https://doi.org/10.22456/2594-8962.55585