O arquivo e a circulação de sentidos

Autores

  • Vanice Oliveira Sargentini UFSCar - SP

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.55139

Resumo

Este artigo pauta-se na afi rmação de que o sentido procede da materialidade da língua e do arquivo e procura responder as seguintes questões: Como trabalhar com a dispersão fragmentada dos discursos quando se está mergulhado na política do excesso de circulação dos discursos? Como considerar a produção do visível e do não visível na composição do arquivo e, consequentemente, do corpus de análise? Tais questionamentos levam-nos a considerar a forte presença e interferência dos meios e processos de circulação dos discursos na produção dos sentidos. Algumas refl exões sobre essa problemática conduzem-nos a M. Foucault, em especial no artigo ‘Resposta a uma questão’ (1968), quando em sua refl exão sobre a descrição do arquivo que está submetido à lei da existência dos enunciados e a suas condições de emergência, o autor indica que a produção e a transformação dos enunciados é defi nida pelos limites e formas (i) da dizibilidade, (ii) da conservação, (iii) da memória, (iv) da reativação e (v) da apropriação.

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Publicado

2015-04-28

Como Citar

Sargentini, V. O. (2015). O arquivo e a circulação de sentidos. Revista Conexão Letras, 9(11). https://doi.org/10.22456/2594-8962.55139