ATO ÉTICO-RESPONSÁVEL, PALAVRA VIVA E DIALOGISMO: IMPLICAÇÕES AO ENSINO E A UMA CULTURA DA ARGUMENTAÇÃO NO BRASIL

Autores

  • Luciano Vidon Univ. Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.141674

Resumo

RESUMO: O presente artigo objetiva analisar as possíveis contribuições dos Estudos Bakhtinianos para o ensino de argumentação no Brasil. Para isso, procura refletir sobre o contexto histórico-filosófico dos trabalhos do Círculo de Bakhtin, em particular, sobre as origens filosóficas e sociológicas da concepção dialógica de linguagem, em conformidade com Brandist (2016) e Brandist e Lähteenmaki (2022). Dentro desta perspectiva, noções como ato ético-responsável, não-álibi no existir e palavra viva (Bakhtin, 2010) são discutidas com vistas a pensar a argumentação como uma prática social, política e eticamente responsável e um direito de aprendizagem. A argumentação como uma prática social e um direito de aprendizagem pode nos levar a uma cultura da argumentação, como propõem Zarefsky (2009) e Grácio (2022; 2023), em que o diálogo seja a base do argumentar e de uma coexistência humana emancipadora e, portanto, transformadora da sociedade.

PALAVRAS-CHAVE: Dialogismo; Cultura da argumentação; Ensino da Argumentação.

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Biografia do Autor

Luciano Vidon, Univ. Federal do Espírito Santo

Docente dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Letras e Linguística da Universidade Federal do Espírito Santo.

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Publicado

2024-09-14

Como Citar

Vidon, L. (2024). ATO ÉTICO-RESPONSÁVEL, PALAVRA VIVA E DIALOGISMO: IMPLICAÇÕES AO ENSINO E A UMA CULTURA DA ARGUMENTAÇÃO NO BRASIL. Revista Conexão Letras, 19(31). https://doi.org/10.22456/2594-8962.141674