O POÇO

OU DESCENDO AO NÍVEL MAIS ALTO DA HUMANIDADE

Autores

  • Paulo Santos Universidade Federal Rural do Semi-árido
  • Leandro Rodrigues Torres Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
  • Charles Albuquerque Ponte

DOI:

https://doi.org/10.22456/2594-8962.132753

Resumo

O contato com o vazio interior humano e suas formas de materialização social permanecem um elemento recalcado em nossa cultura. Entender sua ocorrência pode ser uma das formas a partir da qual se faz possível compreender o seu lugar na construção do objeto sociedade. Nesse artigo, analisa-se o filme O poço (El hoyo, 2019) a partir de uma perspectiva materialista-lacaniana, tomando por base os trabalhos Freud (2010), Lacan (1988; 2002), Žižek (2016; 2013) Adorno (2008), Adorno e Horkheimer (2006), Lukács (2018) e outros, como meio de problematizar como o filme supera a promessa de vitória imediata da classe oprimida propagada pela indústria cultural ao instituir a aceitação do nada ontológico do ser como caminho para o acontecimento verdade. Concluiu-se que Goreng, ao encarar o abismo, aceita o momento da pura subjetividade dando forma ao ato autenticamente humano como aceitação do Nada como sua substância ontológica.

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Biografia do Autor

Leandro Rodrigues Torres, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Letras - Inglês pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte(2015), mestrado em Letras pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte(2017) e ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Dr. José Fernandes de Melo(2008). Atualmente é Revisor de periódico do Diálogo das Letras, Docente do Instituto Federal do Sertão Pernambucano, Docente da Secretaria da Educação e da Cultura do RN e Pesquisador da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Tem experiência na área de Letras. Atuando principalmente nos seguintes temas:Hannibal, Onde os fracos não têm vez, Cinema, Ideologia.

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Publicado

2023-09-12

Como Citar

Santos, P., Torres, L. R., & Ponte, C. A. (2023). O POÇO: OU DESCENDO AO NÍVEL MAIS ALTO DA HUMANIDADE. Revista Conexão Letras, 18(29). https://doi.org/10.22456/2594-8962.132753