A LINGUAGEM COMO CONVERTIGEM
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.132010Resumo
Considerando o inconsciente estruturado como uma linguagem, o objetivo é recortar do texto O Aturdito (LACAN, 1972/2003) elementos que possibilitem ler e escutar esse inconsciente como existência de linguagem. Do jogo de significantes, dos efeitos de sentido e significação, o equívoco afeta o ser falante por ressoar rompendo o peso da palavra do Outro e sua potência alienante de sentidos. O equívoco como funcionamento de linguagem será abordado dentro da perspectiva psicanalítica a partir das dimensões do dizer real, simbólico e imaginário geridas pela lógica do objeto a, que não se nomeia, mas ordena as análises e redefine a interpretação. Ao final, será tirada a consequência dessa perspectiva para a articulação entre linguagem e psicanálise.