ENSAIOS DE COMPARATISMO NA IMPRENSA ACADÊMICA PAULISTANA (1847-1863)
ENTRE INVENTAR E NEGAR O/UM PASSADO
DOI:
https://doi.org/10.22456/2594-8962.126148Resumo
Este artigo discute três maneiras de se responder à tensão entre interno e externo na constituição da literatura brasileira. As respostas a uma questão cara à nossa intelectualidade oitocentista foram extraídas da crítica literária publicada em dois periódicos produzidos na Faculdade de Direito de São Paulo. São eles os Ensaios literários (1847-1850) e os Ensaios literários do Ateneu Paulistano (1852-1863). Parte-se da hipótese de que as primeiras teorias comparatistas que vicejavam na Europa, na primeira metade do século XIX, contribuíram para a diversificação dos debates travados pelos críticos acadêmicos. Isso ocasionou maneiras diferentes de se pensar nosso passado literário em função da literatura brasileira que se queria erigir.