O EQUÍVOCO, A RESSIGNIFICAÇÃO E O ÉTICO

A DISPUTA PELOS SENTIDOS DE IMUNIDADE DE REBANHO

Autores

  • Carolina de Paula Machado UFSCar
  • Soeli Schreiber da Silva UFSCar
  • Gabriel Machiaveli UFSCar

Resumo

Nosso artigo analisa a disputa pelos sentidos da formação nominal imunidade de rebanho, expressão de grande importância na condução da política de imunização contra a Covid-19 no Brasil. Nosso objetivo foi compreender como esses sentidos em conflito sustentam a argumentação nas falas analisadas, enunciadas a partir dos lugares sociais de presidente e cientista. Para tanto, apoiados em Orlandi(2006) observamos a ressignificação da expressão pelo  equívoco da sua ausência na fala do presidente Bolsonaro, o que mostra a posição de superioridade em relação aos cientistas, de modo que produz-se na enunciação um efeito antiético. Realizamos um deslocamento na concepção pragmática de performatividade (Austin, 1995), tratando-a a partir da análise da cena enunciativa e da argumentatividade (Guimarães, 2002, 2018) para compreendermos os efeitos de sentidos da ressignificação de imunidade de rebanho na cena enunciativa.

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Publicado

2022-12-12

Como Citar

de Paula Machado, C., Schreiber da Silva, S., & Machiaveli, G. (2022). O EQUÍVOCO, A RESSIGNIFICAÇÃO E O ÉTICO: A DISPUTA PELOS SENTIDOS DE IMUNIDADE DE REBANHO. Revista Conexão Letras, 17(27). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/conexaoletras/article/view/123092